Azul (AZUL4) e companhia americana anunciam acordo de compartilhamento de voos

A Azul (AZUL4) e a Silver Airways, companhia regional americana, anunciaram na quinta-feira (25) o início de um acordo de compartilhamento de voos entre duas empresas aéreas (codeshare).

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Com o acordo, clientes podem comprar bilhetes para voos operados pela Silver Airways nos Estados Unidos diretamente pelos canais de vendas da Azul.

Os clientes poderão adquirir passagens aéreas do Brasil para as bases da Azul em Fort Lauderdale e Orlando, e, de lá, se conectarem a importantes destinos de turismo americanos.

Assim, a partir de Orlando, os clientes poderão ir para Key West e Fort Lauderdale. De Fort Lauderdale, será possível ir para Key West, Tampa, Gainesville e Orlando, todos no Estado da Flórida.

Será possível chegar, ainda, até algumas das principais ilhas que constituem as Bahamas: North Eeuthera, Freeport, Georgetown, Governor’s Harbour, Marsh Harhour, Marsh Harbour, Bimini e as novas rotas da Silver, Turks e Caicos e Providenciales.

Atualmente, a Azul opera 15 voos diretos que ligam Fort Lauderdale a Recife, Manaus, Campinas (SP), Belém e Belo Horizonte e outros 11 voos de Orlando para Campinas, Recife e Belo Horizonte.

Azul (AZUL4) pode se beneficiar de melhor precificação do mercado doméstico, diz Goldman

Em seu último relatório sobre a Azul, o Goldman Sachs (GSGI34) pontuou que continua vendo a companhia aérea bem posicionada para se beneficiar do aumento do poder de precificação no mercado doméstico brasileiro, num contexto de queda dos preços do combustível de aviação ao longo de 2024.

Neste cenário, o Goldman Sachs acredita que o Ebitda da Azul deve chegar a aproximadamente R$ 7 bilhões em 2024, bem acima da previsão recentemente divulgada de quase R$ 6,3 bilhões e do consenso de cerca de R$ 6,2 bilhões.

“Esse forte Ebitda deve, por sua vez, levar a empresa a gerar fluxo de caixa livre positivo este ano (estimamos aproximadamente R$ 500 milhões em fluxo de caixa livre para 2024, após 4 anos de consumo significativo de caixa)”, destacam os analistas Bruno Amorim, João Frizo e Guilherme Costa Martins.

O banco enxerga o mercado doméstico brasileiro como ‘racional’ para as companhias aéreas, uma vez que as empresas se concentram na reconstrução da lucratividade em vez do aumento da capacidade.

“Além disso, no final de 2023, o crescimento da capacidade desacelerou no mercado interno (como referência a capacidade do 4T23 ficou estável na base anual). Em nossa opinião, isso deverá aumentar ainda mais o poder de precificação das companhias aéreas brasileiras, mesmo em um contexto de flexibilização dos preços do combustível de aviação”, pontua.

Goldman Sachs lembra, ainda, que em outubro de 2023, a Azul concluiu a renegociação com seus arrendadores e demais fornecedores, o que amenizou as preocupações relacionadas à liquidez da empresa.

O banco tem recomendação de ‘compra’ para os papéis da Azul, com preço-alvo a R$ 27,50 para as ações preferenciais AZUL4. “Os principais riscos, em nossa opinião, incluem preços do petróleo acima do esperado, desvalorização das moedas locais em relação ao dólar, queda na procura de viagens aéreas e concorrência irracional”, completa.

Azul (AZUL4): tráfego total de passageiros aumenta 5,7% em dezembro na comparação anual

Em dezembro, o tráfego de passageiros consolidado (RPK) aumentou 5,7% na comparação anual. A capacidade (ASK), por sua vez, apresentou um salto de 2,9% no mesmo intervalo de comparação. Por outro lado, a taxa de ocupação da Azul em relação a dezembro de 2022 subiu 2,2 pontos percentuais, passando para 79,8%.

Segundo a Azul, o tráfego de passageiros doméstico cresceu 4,0% em relação a dezembro de 2022, enquanto a capacidade apontou uma expansão de 1,1%.

Isso resultou em uma taxa de ocupação de 79,2%, o que representa um aumento de 2,2 pontos percentuais comparado com o mesmo período de 2022.

“2023 foi outro ano forte para a Azul. A demanda por nossos produtos e serviços permaneceu extremamente forte, nossa capacidade e tráfego aumentaram 11% e 12%, respectivamente, levando à expansão da taxa de ocupação e a um recorde histórico de RASK no 4T23. Mantivemos nosso alto desempenho de pontualidade, sendo a segunda companhia aérea mais pontual do mundo. Por meio de nossas operações sólidas, agora temos a capacidade de nos concentrar em nosso crescimento e expansão de margem para os próximos anos”, diz John Rodgerson, CEO da Azul, em comunicado.

O balanço da Azul referente ao quarto trimestre de 2023 está marcado para o próximo dia 28 de março.

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Desempenho das ações de Azul (AZUL4)

Cotação AZUL4

Gráfico gerado em: 26/01/2024
1 Dia

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Giovanni Porfírio Jacomino

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