Azul (AZUL4): BlackRock reduz participação acionária para 4,95%
A gestora de ativos BlackRock informou na última quarta-feira (3) que reduziu sua participação acionária na companhia aérea brasileira Azul (AZUL4) para 4,95%.
Conforme comunicado enviado ao mercado, a companhia estadunidense passou a deter 16.347.893 de ações emitidas pela Azul. “O objetivo das participações societárias mencionadas é estritamente de investimento, não objetivando alteração do controle acionário ou da estrutura administrativa”, informou a gestora.
Azul anuncia aumento de voos e destinos em junho
A Azul anunciou no mês passado que aumentará o número de voos em junho para 168 decolagens diárias. Em maio, a média foi de 115 por dia.
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Além disso, a companhia aérea comunicou que irá voar para 57 destinos domésticos em junho ante 38 cidades em maio, e 25 em abril. Apesar da capacidade ser 80% menor, quando comparado com o mesmo período no ano passado, “estamos vendo uma retomada gradual da demanda desde o início da pandemia”, informou a Azul.
“Vamos monitorar o mercado e expandir nossa malha na medida em que as restrições às viagens no Brasil forem diminuindo e a demanda voltar, especialmente no estado de São Paulo, que deverá ter restrições reduzidas a partir da primeira semana de junho”, disse o vice-presidente de receitas da companhia, Abhi Shah.
“Com a flexibilidade de nossa frota e a conectividade de nossa malha, conseguiremos maximizar a captura da demanda durante este período, e ao mesmo tempo minimizar nosso custo por viagem. Temos aeronaves de 9 a 214 assentos, que nos permitem customizar nossa malha de acordo com evolução da demanda”, concluiu Shah.
Companhia tem rating rebaixado pela S&P
A agência de risco Standard & Poor’s (S&P) rebaixou a classificação da Azul de “B” para “CCC+”.
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De acordo com a agência, essa perspectiva de rating negativa é devido a contração na demanda que fez com que a companhia aérea tenha 40% de sua frota em terra até final de 2020. Portanto, segundo a S&P, “isso reduzirá os fluxos de caixa e a liquidez da empresa”.
A nova classificação da empresa coloca Azul em um investimento de risco substancial.