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Azul (AZUL4) reduz prejuízo em 55,4% no 1T24, para R$ 324,2 milhões; veja detalhes do balanço

PAzul (AZUL4), Embraer (EMBR3) e Orizon (ORVR3) agitam o mercado financeiroresidente da Azul (AZUL4) considera que empréstimo do BNDES não é socorro, é uma dívida cara

Azul (AZUL4). Foto: Divulgação.

A Azul (AZUL4) fechou o primeiro trimestre de 2024 com prejuízo ajustado de R$ 324,2 milhões, queda de 55,4% na comparação anual, quando registrou perdas de R$ 727,6 milhões. A empresa divulgou seus resultados nesta segunda-feira (13).

A receita líquida total chegou a R$ 4,678 bilhões no 1T24, aumento de 4,5% na comparação anual, “impulsionada por um ambiente de demanda saudável, receitas auxiliares robustas e o crescimento de nossas outras unidades de negócio”, informou a Azul (AZUL4).

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) no primeiro trimestre chegou a R$ 1,415 bilhão, ante R$ 1,030 bilhão registrado no mesmo período de 2023.

A margem Ebitda da Azul também cresceu 7,2 pontos percentuais na comparação anual, alcançando 30,3%, considerado recorde para um primeiro trimestre e uma das mais altas do mundo, segundo o CEO da Azul, John Rodgerson: “Isso confirma claramente nossa capacidade de crescer e expandir margens ao mesmo tempo”, disse em comunicado.

As despesas operacionais da Azul chegaram a R$ 3,877 bilhões, 3,4% abaixo dos R$ 4,015 bilhões registrados no 1T23, “explicado principalmente pela redução de 19,1% no preço do combustível parcialmente compensado pelo crescimento de 2,6% na capacidade de passageiros, a inflação de 3,9% no período e pelos investimentos para apoiar nosso crescimento e maximizar a disponibilidade da frota”, disse a Azul.

A companhia aérea encerrou o trimestre com liquidez total de R$ 6,0 bilhões, incluindo investimentos e recebíveis de longo prazo, depósitos de segurança e reservas de manutenção.

A liquidez imediata em 31 de março de 2024 foi de R$ 2,7 bilhões, 50,8% acima do 1T23 e representando 14,4% da receita da Azul dos últimos doze meses, “mesmo com uma sazonalidade de caixa desfavorável, e depois de pagarmos mais de R$ 1,8 bilhão em amortização de dívidas, juros e postergações”, destaca a empresa.

A alavancagem da Azul – medida como dívida líquida em relação ao Ebitda dos últimos doze meses – reduziu 1,4 ponto percentual em relação ao ano anterior, de 5,2 vezes para 3,7 vezes.

“Estamos confiantes em nossa capacidade de continuar reduzindo a alavancagem organicamente e reafirmamos nossa perspectiva para encerrar 2024 com alavancagem de aproximadamente 3,0x, abaixo dos níveis pré-pandêmicos”, afirmou a Azul.

Desempenho das ações da Azul

No mês, as ações da Azul sobem 13,12%. No acumulado do ano, os papéis caem 31,10%.

Cotação AZUL4

Gráfico gerado em: 13/05/2024
5 Dias

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