A Azul (AZUL4) informou que seu Conselho de Administração aprovou um aumento de capital da empresa, por meio da subscrição privada de novas ações preferenciais.
O aumento de capital da Azul terá valor mínimo de R$ 1,509 bilhão e máximo de R$ 6,132 bilhões. Serão emitidas, no mínimo, 47.033.273 novas ações AZUL4, e, no máximo, 191.101.066, ao preço de emissão de R$ 32,0897878718 por ação preferencial.
De acordo com a aérea, esse valor foi fixado sem diluição injustificada para os atuais acionistas da companhia e a partir de negociações entre arrendadores, fabricantes, outros fornecedores e a própria empresa, além de partes independentes e não vinculadas, com interesses distintos.
“O aumento de capital está inserido no contexto da reestruturação da companhia, para fortalecer a
condição financeira da companhia, a geração de caixa e melhorar sua estrutura de capital, contribuindo
para a equalização do seu passivo”, informa a Azul.
Saiba mais sobre a reestruturação financeira da Azul (AZUL4)
No último dia 28 de janeiro, a Azul anunciou a conclusão de sua reestruturação financeira, abrangendo acordos com detentores de títulos, arrendadores, fabricantes e fornecedores.
O processo resultou na extinção de aproximadamente US$ 1,6 bilhão em dívidas da Azul e na captação de US$ 525 milhões adicionais, fortalecendo a liquidez da companhia e reduzindo sua alavancagem.
Com a reestruturação, a alavancagem da Azul passou de 4,8 vezes para 3,4 vezes em relação ao nível registrado no terceiro trimestre de 2024. A empresa destacou que essas medidas contribuirão para melhorar sua estrutura de capital e aumentar sua flexibilidade financeira no futuro.
Entre os principais acordos firmados, estão as negociações com arrendadores e fabricantes, que resultaram na conversão de US$ 557 milhões em obrigações em 94 milhões de novas ações da Azul cuja emissão está prevista para o primeiro trimestre de 2025.
Além disso, US$ 243,6 milhões em notas existentes foram substituídos por novos acordos comerciais, permitindo ajustes nos prazos de vencimento e inclusão de juros incorporados ao principal.
A Azul também emitiu novas notas sem garantia com vencimento em 2032, e com os detentores de títulos, foram emitidos US$ 525 milhões em Notas Superprioritárias, com vencimento em 2030.