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Azul (AZUL4) anuncia programa de recompra de ações

Engie (EGIE3) dará energia renovável para Azul (AZUL4) em Brasília

- Foto: Divulgação Cesar dos Reis

A Azul (AZUL4) irá recomprar até duas milhões de suas ações preferencias em circulação, cerca de 0,64% do total, de acordo com fato relevante publicado na noite desta quarta-feira (10). A Azul tem, atualmente, 327,3 milhões de ações preferenciais em circulação e 265,4 mil em tesouraria. Às 11h30, as ações sobem 2,70%, cotadas a R$39,32.

Segundo o documento, o processo de recompra, aprovado pelo conselho de administração da Azul no início do mês, será feito para atender as obrigações assumidas no plano de outorga de ações restritas aprovado em uma assembleia de 2014.

As aquisições poderão ser feitas em até 18 meses, a contar do primeiro dia de março, e será feita através de quatro corretoras. A companhia pode desembolsar, de acordo com a cotação atual dos papéis, até R$ 80 milhões na operação, em um momento em que a dívida líquida da companhia é de, segundo o último relatório, de R$ 12,2 bilhões. A companhia possui em caixa cerca de R$ 3 bilhões.

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Azul registrou prejuízo de R$ 918,2 milhões no quarto trimestre de 2020

A Azul teve no quarto trimestre do ano passado um prejuízo líquido ajustado de R$ 918,2 milhões, revertendo o lucro de R$ 411,2 milhões auferidos no mesmo período de 2019. No consolidado do ano, esse número foi de R$ 4,6 bilhões. Já o não ajustado foi de R$ 10,1 bilhões, o maior de toda a história.

A receita líquida da companhia caiu 45,1% na base anual, saindo de R$ 3,25 bilhões para R$ 1,78 bilhão. Na comparação dos consolidados dos últimos dois anos da Azul, a queda foi de 53,3%, saindo de R$ 10,9 bilhões em 2019 para R$ 5,8 bilhões em 2020.

O Ebitda ajustado da Azul no quarto trimestre foi de R$ 192,9 milhões, muito menor do que o R$ 1,22 bilhão registrados no mesmo período de 2019, mas revertendo o prejuízo de R$ 258 milhões do terceiro trimestre de 2020. A margem Ebitda no consolidado do ano foi de 4,6%, ante 31,7% em 2019.

Em fevereiro, com a pandemia da covid-19, a demanda por voos voltou a cair na base anual e frustrou as expectativas da Azul, que previa ver o mercado interno já crescendo a partir desse mês.

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