Azul (AZUL4): lucro operacional do 3T23 chega a R$ 957,4 milhões, alta de 137% em um ano
A Azul (AZUL4) fechou o terceiro trimestre de 2023 com lucro operacional de R$ 957,4 milhões, aumento de 137,1% na comparação anual, quando registrou ganhos de R$ 403,8 milhões. A empresa divulgou seus resultados preliminares e não auditados do período nesta terça-feira (14).
A receita líquida total da Azul chegou a R$ 4,914 bilhões no 3T23, aumento de 12,3% na comparação anual. Em relação ao terceiro trimestre de 2019, antes da pandemia, a receita aumentou 62,1%.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) no terceiro trimestre chegou a R$ 1,551 bilhão, ante R$ 925,1 milhões registrados no mesmo período de 2022. A margem Ebitda também cresceu 10,4 pontos percentuais na comparação anual, alcançando 31,6%.
As despesas operacionais da Azul chegaram a R$ 3,956 bilhões, redução de 0,4% frente aos R$ 3,973 bilhões reportados no 3T22, “impulsionada principalmente por uma redução de 32,9% no preço dos combustível, iniciativas de redução de custos e ganhos de produtividade, parcialmente compensados pela inflação”, disse a Azul.
A Azul encerrou o trimestre com liquidez total de R$ 6,7 bilhões, incluindo investimentos e recebíveis de longo prazo, depósitos de segurança e reservas de manutenção.
A liquidez imediata em 30 de setembro de 2023 foi de R$ 3,5 bilhões, 70,2% acima do 2T23, mesmo após o pagamento de cerca de R$ 3,2 bilhões em arrendamentos de aeronaves, amortizações e juros da dívida, diferimentos e capex.
Azul atualiza projeções para 2023 e 2024; confira
Para o ano de 2023, a Azul estima um Ebitda da aproximadamente R$ 5,2 bilhões, inferior à estimativa anterior de R$ 5,5 bilhões, “devido à recente volatilidade no preço do combustível e à redução na capacidade, juntamente com menores volumes de carga internacional”, disse a companhia.
Já para 2024, a Azul espera que o Ebitda seja de aproximadamente R$ 6,3 bilhões, maior do que a perspectiva anterior de R$ 6,0 bilhões, “principalmente devido à continua força na demanda e a um maior aumento no recebimento de aeronaves de última geração na frota”, informou.
A Azul espera aumentar a capacidade (ASK) em aproximadamente 11% em 2023, em comparação com 2022. No comunicado, pontuou que “o ajuste no crescimento da capacidade ano contra ano de 14% para 11% deve-se principalmente aos atrasos dos fabricantes na entrega de novas aeronaves e à alta nos preços do combustível”.
A companhia espera um aumento aproximado entre 3% e 5% no RASK do 4T23 em comparação com o mesmo período de 2022, principalmente devido ao ambiente de demanda robusto nos mercados doméstico e internacional, em conjunto com o ajuste esperado na capacidade.
Por fim, a Azul destacou que espera uma alavancagem em torno de 3,7 vezes no final de 2023 e em torno de 3,0 vezes no final de 2024. “A alavancagem ligeiramente maior em 2023 é resultado principalmente do ajuste no EBITDA esperado para 2023”.
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