Azul tem alta de 18,4% na demanda de voos; oferta cresce 16,9%
A companhia aérea Azul (AZUL4) informou na última quarta-feira (7) que a taxa média de ocupação em voos da companhia cresceu em fevereiro, na comparação com o mesmo período do ano passado. Isso, porque a demanda por passagens aéreas da companhia foi superior à oferta.
De acordo com a Azul, em fevereiro, a demanda por passagens aéreas da companhia cresceu 18,4% quando comparada ao mesmo mês de 2018.
Enquanto a oferta de assentos subiu 16,9% na mesma base de comparação. Desta forma, a taxa de ocupação foi de 80,1% para 81,1%.
Nos voos domésticos, a demanda obteve alta de 24,4%, ao passo que a oferta de passagens aéreas subiu 20,1%. Com isso, os voos da Azul subiram 2,9%, somando 82,1%.
No caso das operações internacionais, a demanda por voos teve crescimento de 1,3%, enquanto a oferta cresceu 7,4%. Assim, a taxa de ocupação caiu 4,7%.
Saiba mais: Azul prevê aumento de 18% da oferta após trocar aeronaves
Estimativa de aumento na oferta do ASK
A Azul informou que espera uma alta de 18% na oferta, total medida em assentos-quilômetros disponíveis, (ASK) durante o ano de 2019.
O ASK refere-se aos assentos disponíveis a cada quilômetro voado. É uma medida de capacidade
No entanto, a esperança de aumento da Azul aconteceu por conta da troca de aeronaves menores por maiores. Além disso, a empresa aérea espera que as partidas tenham um crescimento de 5%.
A expectativa foi apresentada de acordo com a aceleração da troca das aeronaves. Desta forma, devem ser adicionados 21 aviões, aumentando oito aeronaves em relação ao plano original.
Além disso, a empresa tem a expectativa de ter renovado sua frota de aeronaves em 40% ao fim do ano.
Saiba mais: Cade nega petição de Avianca e Latam e aprova aliança Azul-Correios
Aliança Azul-Correios aceita pelo Cade
O tribunal do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) negou pedidos da Avianca e da Latam que questionavam a aprovação da parceria entre Azul e os Correios.
A joint venture entre Azul (acionista com 50,01%) e Correios (49,99%), vai atuar no mercado de transporte de cargas. A operação foi notificada ao Cade em julho de 2018.
A Azul se beneficiará da operação com a diminuição de capacidade ociosa no porões de seus aviões. Já os Correios, vai conseguir reduzir custos.