A Caixa Econômica Federal deu início, neste domingo (16), ao pagamento da segunda parcela da nova rodada do auxílio emergencial. Os trabalhadores informais nascidos em janeiro receberão as parcelas de R$ 150 a R$ 375, a depender da família.
O pagamento também será feito a inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos no mesmo mês. O dinheiro será depositado nas contas poupança digitais e poderá ser movimentado pelo aplicativo Caixa Tem. Somente de duas a quatro semanas após o depósito, o auxílio emergencial poderá ser sacado em espécie ou transferido para uma conta-corrente.
Na última quinta-feira (13), a Caixa anunciou a antecipação do pagamento da segunda parcela. O calendário de depósitos, que começaria hoje e terminaria em 16 de junho, será aberto hoje e acabará em 30 de maio.
Ao todo 45,6 milhões de brasileiros serão beneficiados pela nova rodada do auxílio emergencial. O auxílio será pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos para ter direito à nova rodada.
Para os beneficiários do Bolsa Família, o pagamento ocorre de forma distinta. Os inscritos podem sacar diretamente o dinheiro nos dez últimos dias úteis de cada mês, com base no dígito final do NIS.
O pagamento da primeira parcela aos inscritos no Bolsa Família começou no último dia 16. O auxílio emergencial somente será pago quando o valor for superior ao benefício do programa social.
Economia foi resiliente sem auxílio emergencial, diz BC
Em março, o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, disse em um evento que a economia se mostrou resiliente após o término da primeira rodada do auxílio emergencial, ainda antes da renovação do benefício.
“Esperávamos retração mais forte em janeiro e fevereiro com fim de auxilio, mas os números de janeiro e fevereiro vieram fortes”, afirmou o chefe da autoridade monetária. Campos Neto também se disse surpreso pelo crescimento de 3,2% do Produto Interno Bruto (PIB) no quarto trimestre de 2020.
Além do auxílio emergencial, o BC enxerga na vacinação em massa um dos principais vetores para a recuperação econômica do Brasil. “Temos um cronograma de vacinação que dá para ver uma luz no fim do túnel. Em dois ou três meses teremos vacinado grande parte do grupo de risco”, disse Campos Neto.
Com informações da Agência Brasil.