Auxílio-desemprego: pedidos nos EUA avançam 137 mil na semana, a 853 mil
O Departamento do Trabalho dos EUA informou nesta quinta-feira (10) que os novos pedidos de auxílio-desemprego no País cresceram 137 mil na semana encerrada em 5 de dezembro e chegaram a 853 mil.
Contudo, o resultado da semana passada ficou abaixo da expectativa dos analistas consultados pelo ‘Wall Street Journal’, que previam 730 mil solicitações de auxílio-desemprego no período.
Além disso, o Departamento do Trabalho revisou pra cima o total de solicitações do benefício da semana anterior. Com isso, o número de pedidos no período ficou em 716 mil, ante 712 mil.
Por sua vez, o número de pedidos continuados cresceu 230 mil, ficando em 5,757 milhões, na semana que se encerrou em 28 de novembro.
Vale destacar que esse indicador é divulgado com uma semana de atraso pelo Departamento do Trabalho dos EUA.
Além disso, o ‘Payroll,‘ divulgado na semana passada, apontou que o País norte-americano criou 245 mil empregos em novembro deste ano, enquanto a taxa de desemprego caiu de 6,9% em outubro, para 6,7% no mês passado.
Especialistas consultados pelo Projeções Broadcast esperavam que os EUA criassem 450 mil novas vagas em novembro, ou seja, mais do que foram criadas.
Já a taxa de desemprego, caiu para além das expectativas dos especialistas, que esperavam o indicador em 6,8%.
Pedidos de auxílio-desemprego atingem menor nível da pandemia nos EUA
No último dia 3, o departamento do Trabalho dos EUA havia divulgado dados informando que o número de pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos foi de 712 mil na última semana de novembro, menor patamar desde o início da crise econômica causada pela pandemia do coronavírus (Covid-19).
Os números revelam uma queda considerável na comparação com a semana anterior, quando 787 mil pessoas fizeram novos pedidos de seguro-desemprego.
Além disso, o número de pedidos pelo auxílio-desemprego especial da pandemia, que dá benefícios para aqueles que normalmente estariam aptos a trabalhar, também caiu naquela semana, chegando a 288,701. Para o programa de emergência, que perderam seus benefícios normais, houve alta de 60 mil nos pedidos.
Com informações do Estadão Conteúdo.