A mineradora canadense Aura Minerals, focada na produção de ouro e cobre, anunciou que emitirá 1,8 milhão de BDRs no Brasil na proporção 1:1, ou seja, com cada BDR valendo uma unidade acionária da companhia. O valor total bruto da oferta é de R$ 87,3 milhões.
A decisão foi deliberada pelos acionistas vendedores no dia 6 de novembro. A oferta será destinada a investidores não institucionais, com o objetivo de manter certa liquidez no papel. As ações representadas pelos BDRs ficarão em custódia do Citibank do Canadá. Por aqui, os BDRs serão emitidos pelo Itaú Unibanco (ITUB4), que será a instituição depositária da operação.
O preço do BDR foi definido com base no fechamento no pregão da B3 no dia imediatamente anterior à data de fixação por preço, descontados 3%, e na média ponderada do volume de negociação do preço médio diário dos BDRs nos 5 pregões que antecederam a fixação.
Das 1,8 milhão de ações, 1,4 milhão serão oferecidas pelo fundo Ruffer e 400 mil pelo ARC Fund. Um número ainda maior de ações podia ter sido ofertado, mas o acréscimo de 20% foi negado na assembleia pelos acionistas. Com o ouro – principal produto da companhia – em alta, os fundos optaram por esperar a valorização do preço das ações da mineradora.
As ações da Aura Mineral são negociadas na Bolsa de Valores de Toronto, a TSX, com o ticker ORA. Na B3, a companhia utilizará o código AURA33.
A operação da Aura foi coordenada pela XP Investimentos e os papéis começarão a ser negociados na B3 a partir de amanhã, sendo que haverá clausulas de Lock-up. Os investidores do varejo poderão negociar as ações apenas a partir do dia 8 de dezembro e o segmento private a partir do dia 23 do mesmo mês.
Editora do Suno Notícias desde outubro de 2020, é jornalista formada pela PUC-SP, com pós-graduação em jornalismo literário. Atua no mercado financeiro desde 2003, quando iniciou a carreira no jornal econômico DCI, cobrindo o setor de alimentos no caderno de Indústria. Foi trainee do jornal Valor Econômico, onde atuou no Caderno de Empresas por quase três anos. Lá, cobriu o setor de indústria, com foco em siderurgia, embalagens e aeroespacial. Fez coberturas setoriais em viagens para São José dos Campos e Franca (SP), além de coberturas internacionais na Alemanha e na Suécia. Trabalhou por cinco anos na Agência Estado/Broadcast, do Grupo Estado, onde foi repórter dos setores de mineração e siderurgia, alimentos e bebidas e finanças. Foi premiada como o prêmio Destaque de Reportagem da AE em 2007 e 2008. Além de atuar no serviço de notícias em tempo real, fez participações no caderno de Economia do jornal Estado de S.Paulo e na Rádio Eldorado. Ainda no Grupo Estado, foi editora assistente da editoria Empresas e Setores, atuando com edição e pauta, além de cobrir mercados diariamente com o cenário de bolsa e fazer reportagens especiais com foco em governança corporativa. Trabalhou também como correspondente de finanças no serviço da Thomson Reuters em português por quase um ano. Atuou por cerca de oito anos como jornalista independente, contribuindo para veículos como UOL Economia, Infomoney e Revista Você SA, além de ter trabalhado em projetos na área de conteúdo e comunicação de instituições financeiras como Anbima, Banco BS2, Banco Pine, Itaú BBA e EQI.