O Indicador de Atividade Econômica da Fundação Getulio Vargas (IAE-FGV), divulgado nesta sexta-feira (10), indicou um aumento de 0,5% da economia em maio na comparação mês a mês.
O índice aponta para sinais de uma pequena recuperação após fortes retrações registradas nos dois meses anteriores. A FGV alertou, no entanto, que a atividade econômica no Brasil ainda permanece em um patamar bem abaixo em relação ao período pré-pandemia.
“Apesar dessa recuperação, a economia ainda está muito abaixo do nível anterior à chegada da covid-19 no país”, salientou a Fundação, em nota.
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Nesse sentido, o indicador registrou uma queda de 13% em maio deste ano, em comparação com o mesmo período de 2019. Enquanto, no acumulado anual, a economia recuou 5,2%. Nos últimos 12 meses, por outro lado, o IAE-FGV está negativo em 1,6%.
As atividades industriais e de serviços continuam sendo as com maiores impactos negativos. Os setores registram quedas acentuadas na análise interanual, apesar de menores do que as apresentadas em abril. As baixas mais significativas na indústria total foram observadas na transformação, seguida da construção. Enquanto, nos serviços, as maiores retrações foram no comércios, em outros serviços e nos transportes.
Atividade econômica encolhe 10,3% no trimestre findo em maio
Além disso, o IAE-FGV apontou para um encolhimento de 10,3% no trimestre finalizado em maio, em comparação aos três meses acabados em fevereiro e 8,9% na relação anual.
O IAE-FGV é um índice mensal que antecipa a tendência da economia brasileira. A instituição divulga duas versões preliminares e uma definitiva por mês baseada na publicação de pesquisas mensais sobre os segmentos econômicos apuradas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
As principais informações para a atualização do indicador de atividade econômica são obtidas pela Pesquisa Industrial Mensal — Produção Física (PIM-PF), Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) e Pesquisa Mensal de Serviços (PMS).