Abdan sofre ataque hacker; responsáveis pedem criptomoedas

O site da Associação Brasileira para Desenvolvimento de Atividades Nucleares (Abdan) sofreu um ataque hacker na última segunda-feira (13). Segundo o “Estado de S. Paulo”, todos os e-mails recebidos pela entidade de atividade nuclear foram sequestrados.

O presidente da Abdan, Celso Cunha, informou que, inclusive e-mails, referentes à inscrição para o evento World Nuclear University (WNU) 2019, puderam ser acessados pelos responsáveis pelo ataque hacker.

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Cunha pediu para que todos aqueles que se inscreveram no WNU 2019 refaçam as inscrições. O evento está previsto para ocorrer entre 3 a 5 de junho em Brasília.

De acordo com presidente da Abdan, os invasores digitais pediram resgate em criptomoedas. O pedido não foi atendido pela Abdan. “Mesmo que tivéssemos criptomoedas não pagaríamos”, afirmou Cunha.

Ao passo que as informações tentam ser recuperadas, o caso será investigado por órgãos incumbidos.

Saiba mais – WhatsApp detecta falha que permite acesso de hackers a celulares

WhtsApp detecta falha que dá brecha a hacker

O aplicativo de mensagens WhatsApp detectou uma falha no seu sistema. Tal falha permite que hackers consigam acesso aos smartphones. Por isso, a empresa, que é de propriedade do Facebook, pediu que os usuários atualizassem o aplicativo na última segunda-feira.

Desta forma, mais de 1,5 bilhão de usuários do WhatsApp receberam uma mensagem indicando a atualização.

“O WhatsApp incentiva as pessoas a atualizarem para a versão mais recente de nosso aplicativo, bem como manter seu sistema operacional atualizado, para proteger contra possíveis ataques direcionados a comprometer informações armazenadas em dispositivos móveis”, disse um porta-voz da empresa ao”Financial Times”.

O WhatsApp informou que as vítimas que foram afetadas foram escolhidas. Assim, a empresa alega que não foi um ataque em grande escala. O programa usado para acessar as informações dos usuários é semelhante a um software desenvolvido pelo NSO Group. A empresa israelense de cibersegurança é a principal suspeita por trás do ataque hacker, de acordo com o a empresa de Mark Zuckerberg.

Amanda Gushiken

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