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AstraZeneca negocia com Brasil fornecimento de vacina contra covid-19

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Vacina

O presidente executivo da AstraZeneca, Pascal Soriot, informou no último sábado (13) que está conversando com Brasil, Japão, Rússia e China sobre acordos de fornecimentos para a sua potencial vacina contra o novo coronavírus.

A Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos para a Saúde (MHRA) do Reino Unido aprovou o início dos testes da fase 3 da vacina após os estudos apontarem para eficácia e segurança suficientes, afirmou o executivo, em videoconferência com jornalistas. A farmacêutica britânica se prepara para publicar os resultados da primeira de testes.

A AstraZeneca também anunciou uma parceria com a União Europeia (UE) para a distribuição de até 400 milhões de doses da vacina, que está sendo desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford. Este foi o mais recente acordo de fornecimento firmado, em meio à corrida dos governos para obter o acesso a vacinas contra a pandemia.

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O executivo destacou que a Holanda, Itália e Alemanha terão um grande papel na fabricação da vacina na Europa. Soriot acrescentou que a empresa farmacêutica projeta ter uma respostas sobre o funcionamento do produto até o final do verão europeu.

Sinovac anuncia sucesso de 90% em testes vacina

A biofarmacêutica chinesa Sinovac informou neste domingo (14) que mais de 90% das pessoas que receberam doses da vacina contra a covid-19 produziram anticorpos contra a covid-19 num intervalo de 14 dias.

A empresa anunciou que não foram observados efeitos colaterais que pudessem colocar em risco o prosseguimento dos testes da nomeada Coronavac.

Saiba mais: Coronavírus: Moderna avançará para fase final da vacina em julho

O Sinovac  fechou uma parceria com o governo do estado de São Paulo para uma fase de teste com 9 mil pessoas, segundo anunciou na sexta-feira (12) o governador João Doria. O estado participará da terceira fase de testes, por ainda apresentar transmissão comunitária ativa do novo coronavírus.

Segundo Doria, a vacina pode vir a ser fabricada em parceria com o Instituto Butantã no Brasil e poderia estar disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) a partir de 2021.

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