Campeã da Copa do Mundo 2022, a seleção da Argentina faturou um prêmio milionário graças ao título na competição de futebol. A AFA (Associação de Futebol da Argentina) receberá US$ 42 milhões da Fifa, cerca de R$ 226 milhões na cotação atual.
O time liderado por Lionel Messi venceu a seleção da França no último domingo (18), na partida decisiva da Copa do Qatar.
Após o empate de 3 X 3, a seleção argentina levou a melhor nos pênaltis e venceu a equipe do jogador Kylian Mbappé por 4 X 2.
Vice-campeões do torneio, os franceses receberão da Fifa o prêmio de US$ 30 milhões, cerca de R$ 161 milhões. A seleção da Croácia, que ficou com o terceiro lugar, leva US$ 27 milhões, ou R$ 145 milhões.
No total, a Fifa desembolsará mais de R$ 2 bilhões com todos os prêmios da Copa do Mundo 2022. Esse valor é 10% maior do que o gasto pela entidade na Copa da Rússia, realizada em 2018.
Título pode aumentar PIB da Argentina
Além da alegria pela vitória, a conquista de Messi e companhia pode ajudar a economia da Argentina, que passa por uma forte crise nos últimos anos. Ao menos, é o que aponta um estudo realizado pelo economista Marco Mello, da Universidade de Surrey, no Reino Unido.
Mello utilizou dados da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) a partir de 1961 e elaborou um modelo econométrico, para concluir que vencer a Copa do Mundo da Fifa leva a um crescimento de “pelo menos 0,25 ponto porcentual nos dois trimestres subsequentes” no Produto Interno Bruto (PIB) do país da seleção campeã.
Em entrevista ao Broadcast, o economista explicou que esse resultado é puxado primariamente pelas exportações, o que segundo o autor é consistente com um maior apelo por produtos e serviços daquele país no mercado global, após uma vitória em um grande evento esportivo.
“Isso pode se aplicar também à economia argentina, caracterizada por um setor de exportações considerável”, destacou. Além disso, a inflação elevada enfrentada pela Argentina impulsiona mais as exportações.
De janeiro a novembro deste ano, a inflação ao consumidor acumulada na Argentina é de 85,3%.
Com informações do Estadão Conteúdo
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