Banco central da Argentina decide intervir no mercado de câmbio

O banco central da Argentina anunciou que vai começar a intervir no mercado de câmbio. A medida será tomada pela equipe econômica quando for necessário conter o avanço do dólar, além de diminuir a volatilidade.

“O Banco Central argentino poderá realizar vendas de dólares ainda que a cotação da moeda se encontre abaixo de 51,448 pesos, mas o volume e a frequência vão depender da dinâmica do mercado”, informou a autoridade monetária da Argentina.

Até então, o banco central só poderia alterar a venda de dólares se a cotação estivesse maior que 51,448 pesos. A partir de agora, esse limite deixa de existir.

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Outra decisão anunciada pelo banco da Argentina é que se o dólar ultrapassar os 51,448 pesos, o volume de venda passará de US$ 150 para US$ 250 milhões por dia.

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O banco não descartou a implementação de outras intervenções. “Mesmo assim, poderá determinar a realização de intervenções adicionais para neutralizar episódios de excessiva volatilidade se considerar necessário”, declarou.

A decisão anunciada pela Argentina foi aprovada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI)

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“O Banco Central da Argentina introduziu hoje medidas importantes para abordar a recente volatilidade no mercado financeiro e na taxa de câmbio. Apoiamos essas medidas que foram adequadamente ajustadas para os desafios que a Argentina enfrenta”, publicou Gerry Rice, o porta-voz do órgão, no Twitter.

My statement on the Central Bank of Argentina’s (BCRA) announcements today: pic.twitter.com/ntLJc2Bzvz

— Gerry Rice (@IMFSpokesperson) April 29, 2019


Crise na Argentina

A Argentina enfrenta uma crise econômica. No ano passado, o governo de Mauricio Macri solicitou ajuda do FMI. Com o órgão, o país obteve linha de crédito de US% 56 bilhões.

Umas das medidas escolhida pelo presidente argentino para buscar o controle da crise no país foi o congelamento dos preços. Dessa forma, a decisão foi anunciada por Macri na quarta-feira (17).

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O líder argentino optou por congelar os preços após a alta de 4,7% da inflação no mês de março.

Beatriz Oliveira

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