O governo da Argentina está confiante que irá angariar alta adesão de credores internacionais em sua proposta de reestruturação da dívida de US$ 65 bilhões (cerca de R$ 350,35 bilhões), afirmou uma fonte à agência “Reuters” nesta sexta-feira (28).
“Temos altíssimas expectativas em relação ao número de credores que vão entrar no swap”, afirmou o representante da Argentina no Fundo Monetário Internacional (FMI), Sergio Chodos.
No início deste mês, os três principais credores apoiaram um acordo e reforçar a confiança de que o governo da Argentina conseguirá obter o nível de suporte necessário para permitir que um acordo completo seja executado sem pendências.
Argentina chega ao fim do processo de reestruturação
Com o vencimento do prazo para adesão à oferta de troca, a Argentina chega à reta final de seu processo de negociação para reestruturar a dívida. Em primeira oferta apresenta em meados de abril e rejeitada pela maioria dos credores, o país vizinho realizou duas alterações.
Com a mudança mais recente, a Argentina obteve a aprovação dos principais fundos de investimentos, que detém cerca de metade dos títulos em sua carteira. A proposta fecha nesta sexta-feira, no entanto os resultados somente serão conhecidos nesta segunda-feira (31).
O swap envolve títulos emitidos em reestruturações anterior, nos anos de 2005 e 2010, e outros títulos colocados a partir de 2016. A oferta do país passou de pagar uma média de US$ 39 por cada 100 para US$ 54,8 por 100.
Na hipótese da oferta oferta se sair bem-sucedida, a Argentina sairá da inadimplência em que entrou em maio, quando deixou de pagar US$ 500 milhões em juros sobre três dos títulos sujeitos à troca e mais US$ 600 milhões de outros dois bônus. Esta foi a nona vez que a terceira maior economia da América Latina e país membro do G20 teve default.
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