Argentina cumpriu a meta fiscal estipulada pelo FMI para o 1º sem
A Argentina conseguiu cumprir a meta estipulada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) para o primeiro semestre deste ano, segundo o ministro da Fazenda argentino, Nicolás Dujovne, na última sexta-feira (12).
Durante o primeiro semestre, a Argentina registrou um superávit fiscal primário (antes de pagar as dívidas) de 30,211 bilhões de pesos, valor acima dos 20 bilhões de pesos acordados com o FMI. Em dólares o superávit do país sul-americano foi de US$ 719 milhões.
“É a primeira vez em oito anos que o setor público nacional não financeiro tem um primeiro semestre com superávit”, disse o ministro da Fazenda.
Resultado em 2019
No comparativo anual, os resultados obtidos entre janeiro e junho deste ano foram bem melhores aos adquiridos no mesmo período do ano anterior, onde o país registrou um déficit primário de 105,825 bilhões de pesos ou US$ 2,519 bilhões.
Neste ano, nem mesmo o resultado desfavorável de junho prejudicou a receita da Argentina. Isso porque mesmo registrando um déficit primário de 6,598 bilhões de pesos (US$ 157 milhões), o resultado de junho último foi 88,4% porcento melhor do que do mesmo mês no último ano.
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O mês de abril registrou um superávit de 499 milhões de pesos (US$ 11 milhões) e maio um resultado positivo de 25,974 bilhões de pesos (US$ 623 milhões).
Segundo o ministro, o mês de junho marcou o 24º mês seguido em que a receita total adquirida foi superior aos gastos primários, sendo 69% contra 37%. Além disso, ele afirma que essa “é a décima meta fiscal consecutiva que o governo nacional cumpre”.
De acordo com Dujovne, a estimativa do governo é de que a Argentina tenha um déficit fiscal de -0,3% no Produto Interno Bruto (PIB) de 2019. Ele ainda disse que a meta fiscal para o terceiro trimestre deste ano é de 60 milhões de pesos ou US$ 1,44 bilhões.
