Arábia Saudita deixará de ser maior produtor de petróleo da Opep+, prevê AIE

A Arábia Saudita deverá ser ultrapassada pela Rússia como maior produtor de petróleo na aliança da Opep+, em meio a esforços de reduzir sua oferta para impulsionar os preços da commodity, segundo avaliação da Agência Internacional de Energia (AIE).

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Em relatório publicado nesta quarta-feira (13), a AIE prevê que a produção saudita de petróleo cairá a 9 milhões de barris por dia (bpd) em julho e agosto, atingindo o menor nível em dois anos, após um corte de 1 milhão de bpd este mês que irá se estender para o próximo.

Como resultado, a Rússia deverá superar a Arábia Saudita em produção pela primeira vez desde o começo de 2022, uma vez que a oferta russa vem sendo reduzida de forma mais lenta.

Desconsiderando-se os resultados distorcidos de produção durante a pandemia de covid-19, a oferta saudita encolherá ao seu menor patamar desde 2011, diz a AIE.

No documento, a agência com sede em Paris também cortou sua previsão para o aumento na demanda global por petróleo em 2023 em 220 mil bpd, a 2,2 milhões de bpd.

Isso significa que o consumo mundial deverá chegar a 102,1 milhões de bpd este ano. Já para 2024, a AIE elevou sua projeção para a alta no consumo em 290 mil bpd, a 1,1 milhão de bpd, o que levaria a demanda total a 103,2 milhões de bpd.

Em relação à oferta global, a AIE elevou sua projeção para este ano em 200 mil bpd, para 101,5 milhões de bpd. Em 2024, espera-se que a oferta cresça 1,2 milhão de bpd, a 102,8 milhões de bpd.

Com Estadão Conteúdo

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Eduardo Vargas

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