A Arábia Saudita anunciou nesta quarta-feira (9) a intenção de reduzir suas exportações de petróleo em 10%.
A Arábia Saudita é o primeiro exportador mundial de petróleo. O país árabe vai reduzir suas exportações em 800 mil barris por dia. Desta forma, as exportações passarão de 8 milhões por dia em novembro contra 7,2 milhões em janeiro. O objetivo é estabilizar o preço da commodity.
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Segundo o ministro da Energia saudita, Khalid al-Falih, uma redução suplementar de 100 mil barris por dia está prevista para fevereiro.
“Queremos seriamente encontrar um equilíbrio dos mercados”, afirmou o ministro em uma coletiva de imprensa em Riade. Al-Falih manifestou preocupação com a volatilidade das cotações do petróleo.
O ministro explicou que a produção saudita se reduziu para 10,2 milhões de barris por dia. Até maio do ano passado era de 11 milhões de barris extraídos diariamente. Naquele mês, os países produtores de petróleo decidiram terminar o acordo para a limitação da oferta.
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Entretanto, al-Falih desmentiu a notícia publicada no The Wall Street Journal na última segunda-feira (7). Segundo o jornal dos EUA, o país árabe estaria tentando levar os preços de volta para US$ 80 o barril. Hoje o petróleo WTI está cotado por volta de US$ 50 dólares.
Para o ministro, a redução das exportações “não é uma decisão pensada com um target de preço”, mas foi elaborada para “garantir que, antes de tudo, os estoques estejam aos níveis adequados enquanto continuamos a monitorar a situação”. “Na Arábia Saudita continuamos concentrados nos fundamentais. Posso lhe garantir que vamos obter um equilíbrio entre demanda e oferta em 2019”, afirmou o al-Falih.
OPEP corta exportação
Em dezembro, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) decidiu reduzir coletivamente a produção. A partir de 1º de janeiro, a produção do cartel passaria para 1,2 milhões de barris por dia. A OPEP está tentando terminar com o excesso de oferta no mercado e impulsionar os preços. A Arábia Saudita é o membro mais importante da Organização.
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