Apple pede que os EUA retire as tarifas sobre seus produtos importados

A Apple informou ao governo dos Estados Unidos que a taxação da importação dos iPhones produzidos na China pode favorecer a concorrência e prejudicar a arrecadação da empresa e a contribuição com a economia norte-americana.

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O comunicado foi feito por meio de uma carta enviada na última quinta-feira (20) à Casa Branca, onde a Apple pede que os Estados Unidos abandone as tarifas de até 25% de seus produtos. Os produtos afetados pela pelas taxas seriam:

  • iPhones
  • iPads
  • Apple Watches
  • Peças para conserto de aparelhos

“Pedimos ao governo dos EUA que não imponha tarifas sobre esses produtos”, disse a Apple ao United States Trade Representative (USTr, que é o Escritório Representante de Comércio dos EUA).

De acordo com a empresa, se o imposto for repassado para o consumidor, os produtos teriam uma alta de centenas de dólares em seus valores.

Ainda na carta, a empresa americana falou sobre a Huawei. Segundo a Apple, “uma tarifa dos EUA, portanto, inclinaria o campo de jogo em favor dos concorrentes globais”.

Produção retirada da China

Na última quarta-feira (18), a Apple informou ao jornal “Nikkei Asian Review” que pretende transferir entre 15% a 30% de sua produção da China para o Sudeste Asiático.

Saiba mais: Apple pretende tirar até 30% de sua produção da China

De acordo com o veículo, a Apple pediu aos seus fornecedores que avaliem os custos da mudança. Durante esse período, a empresa estará se preparando para reestruturar sua cadeia de fornecimento.

A empresa alega que os riscos de depender da fabricação na China são crescentes e muito grandes.

Segundo o jornal as diversas fábricas diretamente relacionadas aos produtos fabricados pela companhia foram convidadas a estudar opções fora da China.

As fábricas Foxconn, Pegatron, Wistron, que produzem o Iphone, as produtoras de Airpods Inventec, Luxshare-ICT e Goertek e a Quanta Computer, maior fabricante dos computadores MacBook da Apple, são algumas das empresas que podem diminuir a produção no país.

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Renan Bandeira

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