A Apple (NASDAQ: AAPL) se confirmou pelo segundo ano seguido a marca mais valiosa do mundo pelo estudo “Best Global Brands” da Interbrand, divulgado na última terça-feira (20).
A empresa fundada por Steve Jobs superou mais uma vez Amazon (NASDAQ: AMNZ), que se posicionou em segundo lugar, e a Microsoft (NASDAQ: MSFT), em terceira posição. Segundo a Interbrand, a marca Apple teria um valor de mercado de US$ 322,99 bilhões.
A empresa de Jeff Bezos, por sua vez, teria um valor da marca “apenas” de US$ 200,66 bilhões, enquanto a gigante de Bill Gates teria uma marca avaliada em US$ 166,001 bilhões. Amazon e Microsoft registraram um aumento no valor de, respectivamente, 60% e 53%, em relação ao ano passado. Mas isso não foi suficiente para superar a Apple.
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Por sua vez, o Google (NASDAQ: GOOG) caiu para a quarta posição, com um valor de US$ 165,44 bilhões, saindo do pódio pela primeira vez em oito anos.
Em seguida está a Samsung, em quinto lugar, com uma marca avaliada em US$ 62,28 bilhões. Pela primeira vez na história do Best Global Brands, a coreana entra entre os cinco primeiros colocados do estudo. Seguem:
- Coca-Cola (6º lugar, com US$ 56,894 bilhões);
- Toyota (7º lugar, com US$ 51,595 bilhões);
- Mercedes-Benz Seat (8º, com US$ 49,268 bilhões);
- McDonald’s (9º lugar, com US$ 42,816 bilhões);
- Disney (10º lugar, com US$ 40,773 bilhões)
É importante ressaltar que essas 10 marcas sozinhas representam 50% do valor total das 100 marcas mais valiosas do mundo.
Marca de empresas de mídia ganha relevância em época de pandemia
Entre as marcas da indústria da mídia que superaram com sucesso a primeira fase da pandemia do novo coronavírus (covid-19) estão a Spotify, que viu o valor de sua marca aumentar em 52%, atingindo US$ 8,38 bilhões. Um resultado que levou a um salto de 22 posições para o número 70.
Por sua vez, a Netflix registrou um crescimento de 41% no valor da marca, ficando em 41º lugar, com US$ 12,665 bilhões.
Os modelos de negócios dessas empresas têm desempenhado um papel fundamental para o seu sucesso: 62% das marcas com taxa de crescimento de dois dígitos são aquelas que oferecem fórmulas de assinatura.
Por outro lado, Tesla e Johnnie Walker caíram no ranking, respectivamente na posição número 40 com valor de US$ 12,78 bilhões, e 98, com valor de US$ 4,55 bilhões.
Algumas das empresas do ranking sofreram o efeito da pandemia da covid-19 com um impacto muito negativo em seus negócios e, portanto, também no valor da marca.
Por exemplo, após o fechamento de inúmeras lojas, o valor das marcas da Zara (35º) e H&M (37º) caiu 13% e 14%, respectivamente.
Depois de ganhar o título de setor de crescimento mais rápido por dois anos consecutivos, o luxo também registrou um retrocesso em 2020 com uma queda no valor entre 1-9% para todas as empresas do setor, exceto Hermès (28º), que permanece estável com o mesmo valor de 2019.
Empresas de comunicação virtual se destacam
Nunca antes o ranking da Interbrand conseguiu fotografar a mudança que está ocorrendo no mundo como este ano. Entre as marcas globais que alcançaram o melhor desempenho no contexto de uma pandemia e seu consequente impacto econômico não estão as mais conhecidas, mas sim aquelas que conseguiram garantir maior valor e retorno econômico.
O dado mais evidente é o de um crescimento das marcas de empresas que operam nas redes sociais e meios de comunicação virtual. Uma mudança que permitiu a entrada no ranking do:
- Instagram (19º, com valor de marca de US$ 26,060 bilhões),
- YouTube (30º, com um valor da marca de US$ 17,328 bilhões),
- Zoom (100º – com um valor da marca de US$ 4,481 bilhões).
É importante salientar que entre as 100 marcas mais importantes do mundo, infelizmente, não há nenhuma marca brasileira.