A Apple (NASDAQ: AAPL) deu mais um passo, na atualização mais recente do sistema operacional iOS 14, no desenvolvimento de seu próprio de mecanismo de busca, em alternativa à já estabelecida ferramenta do Google (NASDAQ: GOOGL). As informações são do jornal britânico “Financial Times”.
A criadora do iPhone tem intensificado os movimentos para construir uma tecnologia própria de busca em meio ao processo das autoridades antitruste norte-americanas contra o Google que ameaça por um fim aos contratos de pagamento de bilhões de dólares à Apple para garantir uma colocação preferencial de sua ferramenta.
Com isso, a empresa de maçã começou a apresentar seus próprios resultados de busca e a fazer links diretos para sites quando o usuários realiza pesquisas em sua página inicial. As novas funcionalidades se colocam como um avanço que pode vir a ser uma nova ofensiva contra o Google, segundo diversas fontes da indústria citadas pelo jornal.
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A iniciativa da Apple, embora famosa pelo sigilo de seus projetos internos, aumenta o número de evidência de que a companhia trabalha na criação de um mecanismos de busca concorrente do Google.
Apple sinaliza ofensiva contra Google
O movimento da criadora do iPhone não é novo. Há cerca de dois anos e meio, a empresa trouxe o chefe da área de buscas do Google, supostamente para otimizar a capacidade de inteligência artificial de seus produtos e sua assistente virtual Siri. Não obstante, o executivo trouxe consigo uma bagagem de oito anos de experiência na gestão da ferramenta de buscas mais popular do planeta.
Enquanto isso, os anúncios para vagas de emprega na empresa da maçã, convidam os candidatos a “definir e implementar a arquitetura da tecnologia de busca revolucionária da Apple”.
Ao mesmo tempo, a companhia já faz acenos de deixar de lado determinadas funções do Google. As pesquisas realizadas a partir da janela de busca do iPhone apresentam uma lista de sugestões geradas pela própria Apple ao invés do gigante de buscas.
A Apple vem se apoiando nas ferramentas do Google há mais de 10 anos, porém a capacidade na área de buscas pode lhe dar uma saída na hipótese de as autoridades reguladoras dos Estados Unidos proibirem a parceria e os lucros decorrentes do acordo.