Após o Facebook criticar as mudanças na privacidade de dados da Apple (NASDAQ: AAPL), o diretor-presidente da empresa, Tim Cook, rebateu nesta quinta-feira (28) as “teorias da conspiração fomentadas por algoritmos”.
O Facebook expressou, na última quarta-feira, preocupação quanto ao segmento de anúncios, mencionando as alterações de privacidade do sistema operacional iOS 14, da Apple.
Em resposta, sem mencionar diretamente o Facebook, Cook afirmou: “Se um negócio é construído com base em enganar os usuários, na exploração de dados, em escolhas que não são escolhas de todos, então não merece o nosso elogio, merece ser reestruturado”.
“Em um momento de desinformação incontrolável e teorias da conspiração fomentadas por algoritmos, não podemos fingir que não vemos uma teoria tecnológica que diz que qualquer conexão é uma boa conexão, quanto mais longa melhor, e tudo com o objetivo de recolher o máximo de dados possível”, concluiu o executivo.
Apple bate US$ 100 bi em receitas apoiada em vendas de iPhone; ações afundam
A marca Apple reportou na noite da última quarta-feira (27) seu resultados do quarto trimestre de 2020, com a empresa da maçã anotando uma receita total e um lucro diluído por ação recordes.
A companhia anunciou que obteve um crescimento de 21% nas vendas, para o nível recorde de US$ 111,4 bilhões (o equivalente a R$ 601,56 bilhões) no trimestre passado. Enquanto isso, o lucro líquido da Apple saltou de US$ 22,236 bilhões para US$ 28,755 bilhões.
Com isso, o lucro por ação (LPA) chegou a US$ 1,68 no trimestre encerrado em dezembro pela primeira vez na história, ante US$ 1,25 um ano antes.
Por volta das 19h35 de ontem, no after hours, as ações da Apple na bolsa automática dos Estados Unidos operavam em queda de 2,04%, a US$ 139,16.
Última cotação
As ações da Apple encerraram nesta quinta-feira em uma queda de 4,11% na NASDAQ.