A Apple registra aumento em participação no mercado chinês, mesmo após temores de que a guerra comercial poderia trazer prejuízos. De acordo com a análise do Morgan Stanley, a participação da fabricante de iPhones subiu para quase 20% em comparação com maio do ano passado.
“Isso representa dados construtivos quando justapostos ao fraco ambiente de demanda da China no fim do ano passado e ao temor de investidores a uma forte queda da demanda por iPhones no curto prazo”, disse a analista Katy L. Huberty. Entretanto, os dados revelam que a participação da Apple em relação aos quatro meses anteriores recuou.
Após o presidente norte-americano Donald Trump classificar a empresa chinesa Huawei em sua lista negra, as ações da Apple caíram 13%. Os investidores tinham receio de que a China pudesse retaliar contra a Apple.
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Conforme os analistas do Goldman Sachs, se o país oriental decidir banir produtos da fabricante americana o impacto sobre o lucro será de 29%. Por sua vez, o analista Taylor Cowen acredita que o lucro poderia recuar em 26%.
Apple pretende tirar parte de sua produção da China
Na última quarta-feira (18), a Apple informou que pretende transferir entre 15% a 30% de sua produção da China para o Sudeste Asiático. A empresa pediu aos seus fornecedores que avaliassem os custos da mudança.
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De acordo com o jornal “Nikkei Asian Review”, a empresa está se preparando para reestruturar sua cadeia de fornecimento. O veículo não informou quais fábricas ligadas a companhia foram convidadas a estudar opções fora da China.
Os países considerados favoritos para realocação das produtoras são:
- México;
- Índia;
- Vietnã;
- Indonésia;
- e Malásia.
Para a produção de iPhones, a companhia tem preferência para a Índia e o Vietnã. O tempo estimado pelo jornal para que a transferência ocorra é de 2 a 3 anos para 15% da produção.
As fábricas Foxconn, Pegatron, Wistron, que produzem o Iphone, as produtoras de Airpods Inventec, Luxshare-ICT e Goertek e a Quanta Computer, maior fabricante dos computadores MacBook da Apple, são algumas das empresas que podem diminuir a produção na China.