Em resposta à invasão da Ucrânia, foi a vez de empresas do Ocidente anunciarem a suspensão de negócios com a Rússia. Além das medidas governamentais impostas ao governo de Moscou pelos Estados Unidos, Reino Unido, União Europeia e aliados, companhias como a Apple (AAPL34), Alphabet (GOGL34) e Boeing (BOEI34) anunciaram a suspensão de serviços e venda de produtos no país de Vladimir Putin.
A Apple, segundo porta-voz da companhia, suspendeu a venda de todos os seus produtos para a Rússia, o que inclui notebooks, smartphones e smartwatches. A empresa não possui nenhuma loja física no país, e entregava os produtos por meio de revendedoras autorizadas.
Na segunda-feira (28), a Apple havia suspendido o funcionamento do serviço de pagamento Apple Pay na Rússia após o governo americano ampliar as sanções econômicas contra bancos russos. O funcionamento do geolocalizador Apple Maps também sofre restrições.
Outra que suspendeu o envio de mercadorias para a Rússia foi a marca esportiva Nike (NIKE34), segundo aviso pelo site de compras.
Já o Google retirou a certificação de veículo jornalístico dos canais estatais russos de comunicação. O YouTube, controlado pela mesma holding Alphabet, disse estar bloqueando os canais russos RT e Sputnik.
A Boeing anunciou que não realizará mais os serviços de apoio às companhias de aviação russas, o que inclui os trabalhos de manutenção, assistência e venda de peças. A gigante da aviação também anunciou o fechamento do escritório em Kiev, capital da Ucrânia.
As maiores companhias de logística marítima intercontinental MSC e Maersk anunciaram a suspensão do transporte de contêineres que tenham a Rússia como destino ou procedência.
Em resposta ao êxodo de empresas internacionais, o governo russo anunciou ontem (1º) que investidores estrangeiros estavam temporariamente impedidos de vender ativos russos.
Nesta terça-feira, embaixadores da União Europeia concordaram em excluir sete bancos russos do sistema de mensagens financeiras Swift. Exceção à medida é o maior banco de empréstimos do país, o Sberbank que é sócio da estatal Gazprom, fornecedora de gás natural para a Europa.
Montadoras como a Ford, Daimler, GM anunciaram que suspenderiam as operações no país e o embarque de mercadorias.
Completando a lista de empresas que como a Apple anunciaram interromper os negócios, petroleiras tais quais a Exxon, Equinor, BP e Royal Dutch Shell disseram que encerrariam a produção no país e cortariam laços de negócios com as estatais do setor, como a Rosneft e Gazprom.
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