Na quarta-feira (13), a Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei para apostas esportivas online. A regulamentação prevê uma alíquota fixa que estima uma arrecadação de R$ 1,6 bilhão no ano que vem, segundo projeções do governo federal.
Inicialmente, a pauta iria ser tramitada via medida provisória (MP), mas o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), acordou que o texto fosse transformado em projeto de lei.
A gestão das apostas esportivas ficará a cargo da pasta de Esportes e o Ministério da Fazenda, responsável pela arrecadação dos jogos. O advogado José Francisco Manssur, da equipe do ministro Fernando Haddad que trabalhou na elaboração do tema, será o secretário do tema.
Pagamento e arrecadação das apostas esportivas
Segundo o BNL Data, atualmente 25 milhões de brasileiros realizam apostas semanalmente. No ranking global de tráfego nesses sites, o Brasil representou 22,78% dos acessos. Com essa demanda, a procura por formas de pagamentos mais eficientes se torna mais intensa. É o que explica o CEO da coretech Qesh, Cristiano Maschio, reforçando que as novas tecnologias serão fundamentais para dinamizar ainda mais o processo que envolve as apostas esportivas e seu pagamento.
“As tecnologias facilitam pagamentos diários e oferecem alternativas mais eficazes e econômicas em relação aos métodos tradicionais”, diz o CEO. Entre essas modalidades, Cristiano menciona o Pix como uma “ferramenta de democratização e um catalisador para a digitalização financeira no Brasil.”
A carga tributária sobre os prêmios das apostas esportivas é uma nova forma de geração de receita para o governo, a ser destinada a áreas vitais como saúde, educação e infraestrutura.
“Além disso, a inclusão de regra para a publicidade das Bets é um passo muito importante para promover o jogo responsável. Com limites claros e incentivando mensagens de jogos conscientes, temos um ambiente mais seguro para os consumidores. Isso minimiza os riscos associados ao vício e faz com que o jogo se torne uma forma de lazer e não como método de enriquecimento”, defende Maschio.
Qesh: de fintech a coretech
A Qesh é uma coretech de infraestrutura digital para liquidação, pagamento e oferta de crédito para negócios, com autorização do Banco Central para emissão de moeda eletrônica, iniciador de transferência de pagamento (ITP) e emissão de cartões pré-pagos.
A startup nasceu como uma fintech de banco digital no programa de Aceleração de Startups da Visa. Com a expansão e controle do processo de criação, a Qesh saiu da esfera de fintech para a classificação de coretech, ou seja, uma empresa com a infraestrutura tecnológica necessária para que os serviços operem de forma eficiente.
Além disso, a Qesh usa a infraestrutura da Amazon Web Services (AWS). Entre os benefícios do sistema, Machio destaca os seguintes:
- Datacenters distribuídos, o que garante a alta disponibilidade. Se bem projetado, mesmo se houver problema em um datacenter, o sistema não para de funcionar;
- Estrutura 100% na nuvem, então não é preciso nos preocupar com o custo de manter servidores on premises;
- Apoio da equipe da AWS na resolução de problemas e auxílio na redução de custos;
- Vários serviços gerenciáveis serverless, que auxiliam o desenvolvimento e a redução do custo;
- Infraestrutura robusta, segura e rápida.
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