Nubank (NUBR33): BDRs fecham em alta de 14,54%; ações em NY valorizam 31,5% em 2 dias

O Nubank fechou em alta de 14,71%, a US$ 11,85, em seu segundo dia na Nyse. Desde o IPO, quando foi precificado a US$ 9 por ação, a alta é de 31,55%.

Já os BDRs do Nubank fecharam em alta de 14,54%, cotadas a R$ 11,50.

Acompanhe mais notícias do Nubank na segunda-feira.

Foi aqui que chamaram a patroa 👀? Já estamos a postos para dizer: a partir das 20h15, a rainha @Anitta vai dar o tom do grand finale do #NuDay. Vem conferir ao vivo a performance da poderosa ☺️✨ https://t.co/xIZR1Jtv4s pic.twitter.com/gtRnIChPJX

— Nubank (@nubank) December 10, 2021

Os BDRs no Nubank na B3 finalizaram as operações com valorização de 14,54%, cotadas a R$ 11,50.

Os recibos de ações NUBR33 também fecharam pelo segundo dia com valorização. Na quinta, os BDRs fecharam em alta de 20,1%, cotados a R$ 10,04.

O Nubank encerrou seu segundo dia de negociações na Bolsa de Nova York (NYSE) com alta de 14,71%, com as ações cotadas a US$ 11,85, nesta sexta-feira (10).

No dia anterior, as ações NU subiram 14,78% e fecharam valendo US$ 10,33 lá fora.

Após o horário comercial do pregão, as ações da Nu Holdings começaram a apresentar queda no after market.

Por volta das 17h10 (Horário de Brasília) desta sexta (10), as ações do Nubank subiam 8% na Bolsa de Nova York e 7% na Bolsa brasileira.

NYSE (NU): +8,62%, a US$ 11,22.

B3: (NUBR33): +7,87%, a R$ 10,85.

Depois de estrear com 14,78% de alta na Bolsa de Nova York (NYSE), as ações do Nubank mantêm alta nesta sexta-feira (10), subindo 12,77% por volta das 14:40 (Horário de Brasília), cotadas a US$ 11,61.

Com a máxima do dia em 13,25%, negociado a R$ 10,40 por volta das 11h, os BDRs do Nubank desaceleraram o ritmo para +5,5%, negociados a R$ 10,60.

Após atingir a máxima do dia, com uma valorização de 13,25%, negociado a R$ 10,40, por volta das 11h. Os BDRs do Nubank reduzem o ritmo de alta para 3,59%, negociados a R$ 10,04.

Nosso IPO não poderia ter sido diferente, não poderíamos deixar nossos clientes de lado

Disse a cofundadora do Nubank, Cristina Junqueira, na cerimônia de abertura de capital na B3.

Nos disseram que era impossível competir com outros bancos, mas tínhamos que tentar e, bom, estamos aqui

Disse o cofundador do Nubank, David Vélez, na cerimônia de abertura de capital na B3.

É admirável que uma empresa com menos de 10 anos esteja se tornando uma referência e está fazendo um IPO dessa magnitude

Disse o presidente e CEO da B3, Gilson Finkelsztain, durante a cerimônia do IPO na B3

Nas primeiras horas de negociação, os Brazilian Depositary Receipt (BDRs) do Nubank, negociados sob o código NUBR33, disparam mais de 10%. Às 11h, os BDRs do Nubank tinham alta de 13,25%, negociados a R$ 10,04.

No início das negociações do mercado brasileiro (B3), às 10h04, os BDRs do Nubank já eram negociados em alta de 4,38%, a R$ 10,48. Após 20 minutos, os ativos disparam 9,16%, cotados a R$ 10,95.

É válido lembrar que o Nubank precificou, na quarta-feira (8), os BDRs no valor de R$ 8,36 por ativo. Cada BDR representa um sexto dos papéis que serão negociados na Bolsa de Nova York (NYSE).

(Material Publicitário). Falta só 1 horinha pra gente celebrar nossa entrada na B3 – a bolsa de valores do Brasil. Quer acompanhar? Então é só ficar ligadinho nesse link: https://t.co/xIZR1JbUcU pic.twitter.com/pmAr90aNci

— Nubank (@nubank) December 10, 2021

O Nubank havia precificado sua ação em US$ 9 e obteve um valor de mercado acima dos US$ 41 bilhões. Mas, no primeiro dia de negociações, os ativos encerraram o dia cotados a US$ 10,33 e o valor de mercado do banco digital foi para US$ 47 bilhões.

Com isso, o Nubank, que havia estreado como a quarta empresa mais valiosa do Brasil, passou a Ambev (US$ 44,5 bilhões) e se tornou a terceira, atrás somente da Vale (US$ 69,7 bilhões) e Petrobras (US$ 71 bilhões).

Chamado por pedacinho do Nubank, o programa NuSócios que oferece Brazilian Depositary Receipt (BDRs) aos clientes, inicia as negociações nesta sexta-feira (10).

Vale lembrar que um BDR é um título sob custódia de uma instituição financeira lastreado em uma ação – ou seja, o ativo na mão do investidor não sofre somente com a volatilidade das ações da empresa no exterior, mas também do câmbio.

Atualmente, são cerca de 750 BDRs disponíveis na bolsa brasileira, com média de mais de 40 mil negócios ao dia. A movimentação é de US$ 38,4 bilhões ao dia, inferior a de ações e outros ativos. Ou seja, nesse caso, a liquidez torna-se um componente relevante ao investidor.

O BDR favorito dos brasileiros é o de Tesla (TSLA34), com 20,4% do volume total de negociações.

Confira os BDRs mais negociados na bolsa brasileira, segundo os dados da B3:
● Tesla Motors (TSLA34)
● MercadoLibre (MELI34)
● Apple (AAPL34)
● Amazon (AMZO34)
● Microsoft (MSFT34)
● Alphabet (GOGL34)
● Facebook (FBOK34)
● Alibaba Group (BABA34)
● Walt Disney Company (DISB34)
● Berkshire Hathaway (BERK34)

Os BDRs tiveram 265 mil investidores no terceiro trimestre de 2021, alta de 1.414% em relação ao mesmo período do ano passado. Além disso, há R$ 4,7 bilhões em valor em custódia no mercado

Os ativos da Nubank (NU) sobem 9,20% no leilão de pré-abertura, período de 15 minutos que antecede a abertura do mercado, na Bolsa de Valores de Nova York (NUSE). As ações estão no valor de US$ 11,29.

É válido lembrar que as ações encerram o pregão de estreia nos Estados Unidos com alta de 14,78%, negociadas a US$ 10,33. Na noite de quarta-feira (8), a fintech havia definido que a sua abertura de capital aconteceria com o valor de US$ 9 por ação

A estreia do Nubank na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) repercutiu na mídia internacional. Veículos como The Wall Street Journal, Bloomberg, TheStreet e Financial Times escreveram sobre o IPO do Nubank, que o levou a ser o banco mais valioso da América Latina, com valor de mercado superior a US$ 41,5 bilhões.

O jornal norte-americano destacou que havia um espaço no Brasil, país onde cinco bancos controlavam quase todo o mercado, para um novo tipo de banco.

Por sua vez, a Bloomberg destacou que a gestora do megainvestidor Warren Buffett, a Berkshire Hathaway, comprou 10% das ações do Nubank, conforme uma fonte disse ao jornal. “O banco digital brasileiro, cujo patrocinadores incluem a Berkshire Hathaway de Warren Buffet, levantou US$ 2,6 bilhões em uma oferta pública de ações nos Estados Unidos com preço no topo da faixa.”

O TheStreet apontou que a fintech brasileira pode ser um dos maiores IPO deste ano. O veículo destacou também os desafios que Nubank enfrenta, que incluem uma receita menor gerada por clientes pessoa física devido ao modelo sem taxas, além do surgimento de novas startups no Brasil após ver a popularidade do banco digital.

Já o Financial Times repercutiu o IPO do Nubank com destaque ao crescimento do banco brasileiro na Colômbia e México.

É amanhã: participe da cerimônia que celebra o início da negociação dos BDRs do @nubank aqui na bolsa do Brasil. Transmitiremos ao vivo no YouTube da B3!#PraTodosVerem #PraCegoVer essa imagem possui recursos de texto alternativo. pic.twitter.com/UgAE0sIm3o

— B3 (@B3_Oficial) December 9, 2021

A abertura de capital do Nubank na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) acontece nesta sexta-feira (10), com a cerimônia marcada para às 10h30.

As ações do Nubank serão negociadas por meio das Brazilian Depositary Receipt (BDRs), sob o código NUBR33, no valor de R$ 8,36 por ativo. Cada BDR representa um sexto dos papéis que serão negociados na Bolsa de Nova York (NYSE).

O programa NuSócios, conhecido por “pedacinho do Nubank”  atraiu 7,558 milhões de clientes, num investimento de R$ 63,1 milhões. Cada investidor recebeu um BDR.

Os clientes que aderiram ao programa terão de ficar 12 meses com o papel (NUBR33) na carteira.

Após as negociações, a cantora e conselheira do banco, Anitta, fechará a cerimônia de IPO do Nubank ao som de funk carioca. O show acontece na sexta-feira, às 20h15, no YouTube do Nubank. “Mais do que um show de encerramento, será uma grande celebração cheia de surpresas para encerrar esses dias tão importantes”, afirma o banco digital, em post em seu blog oficial.

Voltamos nesta sexta (10) com mais notícias em tempo real do Nubank (NUBR33).

Amanhã será a comemoração das negociações das BDRs da fintech na B3 (B3SA3). Acompanhe o desempenho das ações do banco digital no segundo dia em Nova York e a repercussão do IPO.

.@nubank paints the town purple today 💜🎉 Congratulations to David Velez, Cristina Junqueira, Edward Wible, and the entire Nubank team on this wonderful achievement 👏 We’re thrilled to welcome you into our #NYSECommunity 🏛 $NU #NuDay pic.twitter.com/yGVQh8bgai

— NYSE 🏛 (@NYSE) December 9, 2021

O Nubank (NUBR33) encerrou sua estreia na Bolsa de Nova York (Nyse) com alta de 14,78%, com as ações cotadas a US$ 10,33, nesta quinta-feira (09).

A ação no Nubank começou as negociações na Nyse cotada a US$ 11,25, após um longo período de leilão. Na noite de quarta (08), a fintech comunicou que sua abertura de capital aconteceria com o valor de US$ 9 por ação.

Na máxima do dia, os papéis do Nubank chegaram a subir 36%, disparando para US$ 12,24. Com isso, o IPO no Nubank consolida o banco digital como o mais valioso da América Latina e uma das aberturas de capitais mais bem sucedida de Wall Street em 2021.

Depois de sair do leilão de estreia com alta superior a 30%, as ações do Nubank na Bolsa de Nova York (Nyse) diminuíram o ritmo pela metade.

Por volta das 17:27 (Horário de Brasília), os papéis da Nu Holdings subiam 13,9%, cotados a US$ 10,25.

A analista Danielle Lopes, da Nord Research, afirma que com o forte crescimento de clientes e a estratégia de não lucrar para crescer mais rápido, o Nubank (NUBR33) tem capacidade de gerar grandes lucros, porém, somente no longo prazo.

“Fica impossível saber se esses patamares de expectativas já precificados no IPO realmente acontecerão”, indica Lopes.

A especialista calcula que, com um valor de mercado (cotação x quantidade de ações) de US$ 49 bilhões, na faixa média de estreia a US$ 10,50, e um P/L (Preço/Lucro) histórico da bolsa de 15x, significa que a fintech precisaria entregar um lucro de US$ 3,3 bilhões para negociar em um múltiplo em linha com a média histórica da nossa bolsa.

“O Nubank precisaria lucrar 260x mais do que o lucro reportado no 1º semestre de 2021, considerando um dólar médio de seis reais”, diz.

Lopes também destaca que bancos digitais como o BTG Pactual (BPAC11) e XP Investimentos (XPBR31) têm múltiplos mais baixos do que os do Nubank e crescimento mais rápido também.

O BTG possui um histórico de crescimento de lucros de +46% nos últimos anos, com lucro de 1 bilhão de dólares nos últimos 12 meses. Já a XP tem crescimento médio de lucros de +50% ao ano, com lucro de 600 milhões dólares nos últimos 12 meses.

O Nubank registrou lucro de R$ 76 milhões no acumulado do 1º semestre deste ano – o primeiro saldo líquido positivo do banco. Para Lopes, ainda é uma janela muito curta de lucro para avaliar um histórico de crescimento de fato.

Uma hora após saírem do leilão, as ações do Nubank desaceleraram a alta na Bolsa de Nova York (Nyse), subindo 15% por volta das 16:26 (Horário de Brasília), valendo US$ 10,34.

Após precificação no topo da faixa indicativa, o Nubank (NUBR33) estreou em disparada na Bolsa de Nova York (Nyse). Após sair do leilão nesta quinta-feira (09), as ações da Nu Holdings negociavam com alta de 26%, a US$ 11,34.

Ontem à noite, a fintech divulgou que sua abertura de capital aconteceria no valor de US$ 9 por ação. Com isso, o Nubank se tornou a instituição financeira mais valiosa da América Latina, avaliado em US$ 41,5 bilhões e deixando o Itaú Unibanco (ITUB4) em segundo lugar.

Com a cotação nas alturas, a avaliação se torna ainda maior, próxima de US$ 51,8 bilhões.

Para um valuation desse tamanho, o BTG indica que o Nubank precisaria entregar um retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) de 30% em cinco anos. Atualmente, o banco digital entrega um ROE em torno de 20%. Para efeito comparativo, o Itaú entrega 19%.

“Não temos dúvida de que o Nubank pode ser lucrativo. Porém é difícil saber exatamente o quão lucrativo deve ser”, diz relatório do BTG.

Para o banco de investimentos, os recursos do IPO do Nubank virão no momento certo para a fintech, que está em posição de aumentar os investimentos para expansão da receita e chegada em novos países.

Em sua estreia na Bolsa de Valores de Nova York, as ações do Nubank abriram com forte alta.

Por volta das 15h20 (Horário de Brasília), os papéis da Nu Holdings na Nyse subiam 26%, negociados a US$ 11,34. Na máxima, os papéis do Nubank chegaram a bater US$ 12,24, após subir 36%.

Na noite de quarta, a oferta inicial do Nubank foi precificada a US$ 9, no teto da faixa indicativa de preços, que ia de US$ 8 a US$ 9.

Com essa valorização na estreia, a fintech brasileira eleva ainda mais a sua avaliação, para US$ 51,8 bilhões ante US$ 41,7 bilhões na precificação, abrindo mais espaço frente aos bancos concorrentes e consolidando-se como o banco mais valioso da América Latina.

O Nubank já tocou o sino e fez sua estreia às 11h nesta quinta-feira (9) na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE). Com isso o mercado aguarda ansiosamente para as cotações do papel (NU). Acontece que  muitas vezes leva horas após a abertura do mercado de ações para que uma oferta pública inicial comece a ser negociada.

O programa NuSócios atraiu 7,558 milhões de clientes, num investimento de R$ 63,1 milhões. Cada investidor recebeu um Brazilian Depositary Receipts (BDRs).

Os clientes do banco que aderiram ao “pedacinho do Nubank“, como é chamado o programa, terão de ficar 12 meses com o papel (NUBR33) na carteira. O número de NuSócios é mais que o dobro do que o número de CPFs existentes hoje na bolsa, com cerca de mais de 4 milhões. Não se sabe ainda quantos deles já eram investidores da B3.

Mas o número ficou aquém do esperado pelo Nubank, que estava preparado para distribuir até 18,3 milhões de BDRs para clientes em seu IPO.

Quer entender melhor o IPO do Nubank? A Suno preparou esse relatório para seus clientes antes da oferta em Nova York. Baixe agora e leia tudo sobre a Nu Holding. Clique aqui.

Alguns monumentos foram iluminados, na quarta-feira (8), com o roxo do Nubank: o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro; o Monumento da Revolução, na Cidade do México; e o Morro de Monserrate, em Bogotá.

São Paulo

.@nubank (NYSE: $NU) opens on the New York Stock Exchange at $11.25 #NuDay pic.twitter.com/JCMsW27UtG

— N. G. A. Choffat (@ngachoffat) December 9, 2021

Em vários momentos da jornada nos sentimos como impostores, mas agora não nos sentimos assim. Os fundamentos da máquina que construímos são tão bonitos e sou tão orgulhoso deles. Acredito que vamos continuar fazendo coisas boas para as pessoas por um longo tempo.

Disse o cofundador do Nubank, Edward Wible, na cerimônia de abertura de capital em NYSE.

Tenho 3 filhas presentes para este momento. Não tenho palavras para descrever a gratidão pelos investidores e todos que nos apoiaram quando ainda éramos uma ideia. Mas principalmente, agradecer nossos clientes.

Disse a cofundadora do Nubank, Cristina Junqueira, na cerimônia de abertura de capital em NYSE.

Nós fomos loucos. O que estávamos pensando? Um monte de pessoas trabalhando numa casa e pensando que podiam desafiar as maiores empresas da América Latina. E de alguma forma, aqui estamos

Disse o cofundador do Nubank, David Vélez, na cerimônia de abertura de capital em NYSE.

Quando surgiu a ideia do Nubank, em 2013, o co-fundador do banco digital roxinho David Vélez conseguiu reunir US$ 2 milhões como investimento inicial da Sequoia Capital e Kaszek Ventures.

À época, a intenção do empresário colombiano era dar uma resposta às frustrações vividas pelos clientes brasileiros nas suas relações com as instituições bancárias do país. Assim surgiu o Nubank, fintech dedicada a serviços financeiros, que desde então recebeu investimentos privados que chegam a quase US$ 2,2 bilhões em cifras atuais. Quase mil vezes mais que o aporte iniciais.

Além de Vélez, o Nubank também foi fundado em parceria com a brasileira Cristina Junqueira e o americano Edward Wible. A primeira operação do banco foi registrada em abril de 2014, por meio do cartão de crédito lançado em roxo, gratuito e gerenciado por aplicativo digital. Cinco meses depois o serviço é disponibilizado ao público e o banco recebe o primeiro investimento.

De lá pra cá, levou outros quatro anos para que a empresa fosse alçada, em março de 2018, ao status de “unicórnio”, qualidade de startups que alcançaram US$ 1 bilhão em valor de mercado antes de abrirem capital. Foi neste ano que a empresa atingiu a cobertura de serviços em 100% dos municípios brasileiros.

No seu cinturão, o Nubank carrega também conquistas como a escolha de Melhor Banco do Brasil, segundo a revista Forbes, e Empresa Mais Desejada para se trabalhar no prêmio LinkedIn Top Startups. Hoje, o Nubank tem 48,1 milhões clientes no Brasil, México e Colômbia e estima ter poupado a eles R$ 27 bilhões em taxas bancárias.

A Berkshire Hathaway, gestora do megainvestidor Warren Buffett, fez nova aposta no Nubank e comprou o equivalente a US$ 260 milhões em ações do banco digital, segundo fontes ouvidas pelo jorna O Estado de S.Paulo.

De acordo com o veículo, grande parte da demanda pelas ações do Nubank veio dos investidores internacionais. As ordens de fundos brasileiros foram poucas, não chegando a dez.

É válido lembrar que em junho deste ano, a gestora de Warren Buffett já havia investido US$ 500 milhões no banco digital.

O IPO irá aumentar nossa capacidade de inovar, crescer e trazer melhores produtos para ainda mais clientes. É mais um passo na jornada de democratizar o acesso aos serviços financeiros. Esse é apenas o começo

Escreveu David Vélez, CEO e co-fundador do Nubank, no blog do banco digital.

O IPO do Nubank vai levar os criadores da fintech, David Vélez e Cristina Junqueira, à lista das pessoas mais ricas do Brasil. Com as ações do Nubank precificadas a US$ 9, os cofundadores ganharam R$ 55,7 bilhões em patrimônio na abertura de capital.

Com a operação, Vélez teria R$ 49,4 bilhões em patrimônio e entraria na lista das dez pessoas mais ricas do País, conforme o ranking da Forbes. O cofundador ocuparia o quinto lugar entre os brasileiros neste ano, à frente do empresário Rubens Ometto, presidente da Cosan (CSAN3), com patrimônio de R$ 46 bilhões, e do banqueiro André Esteves, do BTG Pactual (BPAC11), com R$ 39,5 bilhões.

Já a Cristina Junqueira verá seu patrimônio aumentar para R$ 6,3 bilhões. A brasileira não entraria na lista das dez mulheres mais rica do País, mas chegaria perto. A 10ª colocada, Camilla Bueno Grossi, uma das acionistas da Dasa (DASA3) tem o patrimônio avaliado em R$ 7 bilhões.

O do Nubank quebrou um recorde: foi a maior em termos de participação de investidores de varejo do mercado brasileiro. Ao todo, segundo o neobanco, 815 mil pessoas investiram em seus Brazilian Depositary Receipts (BDRs), sob o código NUBR33.

Esse dado não inclui o NuSócios, programa em que a fintech deu a seus clientes o direito a obterem um BDR cada sem custos. Apenas no NuSócios, cerca de 7,5 milhões de pessoas obtiveram recibos brasileiros dos papéis do Nubank, que estreia hoje na Bolsa de Nova York (Nyse), onde ficará sua listagem primária.

Os dados foram divulgados pelo Nubank em postagem de seu blog oficial. “Com a entrada na Bolsa, o Nubank ganha milhões de acionistas”, afirma o texto, que diz ainda que os BDRs de quem teve a reserva confirmada já estão disponíveis no aplicativo. A Nu Invest, corretora do banco, foi coordenadora do IPO, e fez a distribuição dos BDRs aos clientes da instituição.

De acordo com o Nubank, os BDRs começarão a ser negociados junto com a abertura dos papéis na Nyse, nesta quinta-feira. “O início da negociação dos BDRs na B3 vai acontecer ao longo do dia 9, de forma coordenada com o início de negociação das ações na Bolsa de Nova York”, diz o texto. A cerimônia oficial na B3, porém, ocorre somente amanhã, dia 10.

Na postagem, o Nubank repetiu afirmação de seu cofundador, David Vélez, de que o IPO é importante para o crescimento futuro da empresa – o Nubank tem 48 milhões de clientes e opera em três países, mas quer se expandir ainda mais. “Ao fazer IPO, o Nubank abre seu capital para captar recursos e receber novos investidores. Isso pode viabilizar projetos para nos tornar cada vez mais completos e atingir nossos objetivos.”

A brasileira Cristina Junqueira, fundadora do Nubank ao lado do colombiano David Vélez, está prestes a ingressar na lista pequena de banqueiras bilionárias que construíram suas fortunas sozinhas.

De acordo com o Índice Bloomberg Bilionaires, as mulheres que não herdaram suas fortunas, conhecidas como “mulheres self-made”, representam menos de 3% das 500 pessoas mais ricas do mundo.

A participação de Cristina Junqueira pode ser avaliada em até US$ 1,1 bilhão.

A capitalização do Nubank fez a fintech se tornar a quarta maior companhia brasileira listada na B3 (B3SA3), com valor de R$ 233 bilhões. Com isso, o banco digital está atrás apenas de Petrobras (PETR4) com R$ 395,7 bilhões, da  Vale (VALE3) com R$ 388,8 bilhões e da Ambev (ABEV3) com 253,1 bilhões.

O Nubank fincou sua bandeira na Bolsa e se tornou a instituição financeira mais valiosa na América Latina. A fintech alcançou o valor de US$ 9 por papel em sua oferta inicial de ações. Assim, o banco vai estrear hoje na Bolsa de Nova York (Nyse) com valor de mercado de US$ 41,7 bilhões na partida – ou R$ 233 bilhões, considerada a taxa de câmbio de R$ 5,60.

Veja a lista dos bancos mais valiosos do Brasil.

• Nubank (NUBR33)- R$ 233 bilhões
• Itaú Unibanco (ITUB4) – R$ 213 bilhões
• Bradesco (BBDC4) – R$ 188 bilhões
• Santander (SANB11) – R$ 125 bilhões
• Banco do Brasil (BBSA3) – R$ 93 bilhões

Com o primeiro dia de negociação das ações do Nubank prevista para esta quinta-feira (9) na Bolsa de Nova York (NYSE), nos Estados Unidos, e para sexta-feira (10) na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) a cantora Anitta, conselheira do banco digital, fechará a cerimônia ao som de funk carioca.

O show acontece na sexta-feira, às 20h15, no YouTube do Nubank, horas depois da fintech ter começado as negociações dos seus ativos. “Mais do que um show de encerramento, será uma grande celebração cheia de surpresas para encerrar esses dias tão importantes”, afirma o banco digital, em post em seu blog oficial.

A programação de eventos já começou na quarta-feira (8). Além do show, estão previstas iluminações na cor roxa em monumentos como o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, o Monumento da Revolução, na Cidade do México, e o Morro de Monserrate, em Bogotá. Lugares onde o Nubank tem operações.

Os prédios da NYSE e da B3, em São Paulo, também serão iluminados.

Além de ter virado o maior banco da América Latina ao arrecadar US$ 41,7 bilhões em seu IPO (oferta inicial de ações), o Nubank fez, até o momento, a terceira maior oferta de ações do mercado americano em 2021. A instituição fica atrás somente da sul-coreana Coupang e da chinesa Didi, desbancando negócios badalados como o aplicativo de namoro Bumble e a corretora online Robinhood.

Desde que os documentos do IPO do Nubank foram enviados às autoridades americanas, os solavancos do mercado geraram, porém, algumas avaliações mornas a respeito dos preços que o banco digital pedia por suas ações. Casas como a Suno Research e a Nord, com foco em pequenos investidores locais, desencorajaram a entrada de seus clientes no IPO.

A Suno manteve a avaliação mesmo após o Nubank cortar a faixa indicativa de preço dos papéis, para o intervalo entre US$ 8 e US$ 9 por ação. O corte do preço em relação à faixa inicial (US$ 10 a US$ 11) fez com que o banco digital abrisse mão de quase US$ 10 bilhões para passar por um momento pouco amigável dos mercados.

Porém, o banco encontra muita boa vontade no mercado. Para a presidente da Tresalia Capital, María Asuncion Aramburuzabala, o sucesso do IPO do Nubank é positivo para a América Latina, pois valida as teses de empreendedores da região e ajuda a estimular projetos.

It’s a new dawn, it’s a #NuDay 🎉 Stay tuned as @nubank rings the Opening Bell to celebrate its IPO 🔔🏛 #NYSECommunity $NU pic.twitter.com/YdEuXUbgju

— NYSE 🏛 (@NYSE) December 9, 2021

A gigante japonesa Softbank – que investe em diversos negócios de tecnologia – tem expectativas altas para o Nubank. O diretor-gerente do SoftBank, Paulo Passoni, acredita que, em um cenário positivo, o banco pode ter mais de 100 milhões de clientes e valer US$ 200 bilhões em cinco anos. Hoje, o Nubank tem 48 milhões de clientes.

“O Nubank é uma verdadeira tech company”, disse Passoni ontem, durante evento da Eurasia e da B3 (a Bolsa brasileira) sobre as perspectivas para o banco digital. O SoftBank é um dos investidores-âncora do IPO do Nubank, ou seja, se comprometeu a ficar com parte dos papéis – logo, tem interesse no bom desempenho das ações ao longo do tempo.

Segundo seus cálculos, se a fintech conseguir garantir que cada um de seus clientes gaste US$ 20 (cerca de R$ 115) em produtos e serviços ao ano, pode conseguir chegar a um lucro de US$ 8 bilhões – hoje, o banco dá prejuízo. Se esse lucro se materializar, o banco digital pode valer “US$ 200 bilhões, US$ 300 bilhões”. Esse é o cenário positivo, disse Passoni, no qual investidores como o Softbank acreditam. “É claro que as coisas podem ir melhores que isso, podem ser piores”, afirmou Passoni.

(Com informações da Agência Estado)

A abertura de capital do Nubank na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) acontece na sexta-feira (10), com a cerimônia marcada para às 10h30.

As ações do Nubank serão negociadas por meio das Brazilian Depositary Receipt (BDRs), sob o código NUBR33, no valor de R$ 8,36 por ativo. Cada BDR representa um sexto dos papéis que serão negociados na Bolsa de Nova York (NYSE).

Concluída a precificação das ações do IPO do Nubank, os ativos da fintech roxinha estreiam hoje a partir das 11h (horário de Brasília) na Bolsa de Valores de Nova York (Nyse), sob o ticker NU, valendo US$ 9 cada papel. No Brasil, a cerimônia de abertura de capital do Nubank na B3, sob o código NUBR33 das Brazilian Depositary Receipt (BDRs) na Bolsa de Valores de São Paulo (B3), acontece na sexta-feira (10), às 10h30.

O banco digital definiu na quarta-feira (8) o preço de US$ 9 por ação, mas a expectativa de arrecadação com a oferta pública de ações do Nubank já foi maior.

Inicialmente, o preço da ação havia sido fixado entre US$ 10 e US$ 11, mas, por causa da pressão sobre o setor de tecnologia e a volatilidade do mercado em um dos piores momentos do ano, a previsão sofreu um corte de cerca de 20%. Com isso, a faixa indicativa ficou entre US$ 8 a US$ 9, sendo precificada no topo.

Com isso, o Nubank, com menos de uma década de história, se torna o banco mais valioso da América Latina avaliado em US$ 41,5 bilhões. Antes, a posição pertencia ao Itaú Unibanco (ITUB4), avaliado em cerca de US$ 37,7 bilhões. Na sequência está o Bradesco (BBDC4), com US$ 33,3 bilhões.

Saiba mais sobre IPO do Nubank