Anvisa nega pedido de importação das vacinas Sputnik V e Covaxin
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) negou, mais uma vez, nesta sexta-feira (4), os pedidos de importação das das vacinas russa, Sputnik V, e indiana, Covaxin, contra coronavírus (Covid-19).
Vale lembrar que essa não é a primeira vez que a Anvisa nega as solicitações para uso das vacinas no Brasil. Em abril desse ano, a Agência havia se manifestado contra os pedidos realizados por 10 estados de importação do imunizante russo contra o coronavírus, citando alguns fatores para embasar o voto contra Sputnik V, como:
- Ausência de dados;
- Falhas detectadas nas etapas de desenvolvimento da vacina;
- Resultados dos ensaios clínicos
- Qualidade do produto acabado não permite que este seja seguro para a população brasileira
“A Gerência Geral de Monitoramento de Produtos à Vigilância Sanitária, com base nas informações analisadas até o momento, não recomenda a autorização da importação da vacina Sputnik V, até que sejam apresentados dados para sanar as falhas identificadas”, destacou a Anvisa em abril.
De acordo com a revista científica ‘The Lancet”, o imunizante russo apresenta 91,6% de eficácia, e é aplicado em duas doses.
Já a vacina indiana havia sido rejeitada pela Anvisa em março, quando o órgão citou a falta de documentos necessários para a análise.
Brasil tem autorização para aplicar 4 vacinas contra a Covid-19
Atualmente o País tem autorização para aplicar as vacinas Coronavac; AstraZeneca; Pfizer e Janssen.
Até a última quinta-feira (3) o Brasil já somava 469.784 mortes causadas pelo vírus desde o início da pandemia, conforme dados divulgados pelo consórcio de veículos de imprensa.
Por outro lado, o total de brasileiros que já receberam a primeira dose de alguma vacina contra o coronavírus já soma 47.718.537, o que representa cerca de 22,53% da população do país, ainda conforme os dados divulgados pelo consórcio de veículos de imprensa. Além disso, cerca de 10,74% da população já recebeu a segunda dose do imunizante.