A American Airlines comunicou nesta quinta-feira (28) que cortará 30% dos postos administrativos, enquanto outras aéreas também anunciam demissões para sobreviver a crise provocada pelo novo coronavírus (covid-19). As informações são da agência “AFP”.
Conforme documento interno visto pelo veículo, a companhia aérea americana ainda prevê a redução no número de de pilotos e tripulantes. Com essas medidas, a American Airlines afeta 5.100 de suas 17 vagas administrativas.
Segundo a vice-presidente da área de Recursos Humanos e Comunicação, Elise Eberwein, o comunicado faz parte de um plano de demissão voluntária em andamento. Dessa forma, pelo menos 39 mil dos 100 mil funcionários da empresa já aderiram ao programa.
A American Airlines, uma das companhias do setor aéreo, que foram amplamente afetada pela pandemia do novo coronavírus, em razão das medidas de restrição à circulação e da forte queda na demanda por viagens.
Aéreas anunciam demissões para sobreviver à crise
Tal como a norte-americana, a aérea britânica EasyJet anunciou nesta quinta-feira que demitirá 30% de seus funcionários para enfrentar a crise, o equivalente a 4.500 postos de trabalho. A companhia informou que procura maneiras de preservar suas finanças, ao mesmo tempo em que bisca se adaptar ao novo cenário de tráfego limitado.
A EasyJet não foi a única do Reino Unido a adotar o corte de empregados para conservar o caixa. Da mesma forma, as empresas britânicas British Airways, Ryanair e Virgin Atlantic comunicaram novas demissões.
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No mesmo sentido, a Kuwait Airways, a principal empresa do país, também anunciou corte de 25% estrangeiros, ou 1,5 mil funcionários expatriados devido a “dificuldades importantes” causadas pela pandemia. O Kuwait foi fortemente impactado pela brusca queda no preços do petróleo e pelo esfriamento da economia global, assim como as medidas para conter o avanço do novo coronavírus.
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O grupo International Airlines Group (IAG), holding resultada da fusão das aéreas British Airways e da espanhola Iberia, anunciou no final do mês de abril a intenção de cortar até 12 mil empregos. A empresa apresenta, atualmente, um quadro de 42 mil postos de trabalho.
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