A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP), desinterditou a refinaria da Petrobras (PETR4) localizada em Paulínia, cerca de cinco meses após incêndio.
A refinaria da Petrobras foi liberada na última quarta-feira (16). No entanto, a Unidade de Destilação Atmosférica U-220 da Refinaria de Paulínia (Replan), foi apenas uma das três unidades atingidas no acidente.
De acordo com a ANP, a Petrobras atendeu a tudo que foi exigido pelo órgão controlador.
Por meio de nota, a agência afirmou que “a refinaria volta a ter sua capacidade plena de processamento”.
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Acidente em Paulínia
Em agosto de 2018, um incêndio após uma explosão, atingiu a Unidade de Destilação Atmosférica U-220 da Refinaria de Paulínia (Replan).
O incêndio começou no setor de caldeiraria de craqueamento e destilamento. No entanto, as chamas foram controladas rapidamente evitando maiores danos a refinaria que teve a produção parada emergencialmente.
Após o acidente, o Sindicato Unificado dos Petroleiros do Estado de São Paulo (Sindipetro) informou, por meio de nota, que “as chamas tiveram início após a explosão do tanque de águas ácidas, que fica no craqueamento”.
Entretanto, essa unidade havia parado para uma manutenção pouco antes do acidente, passando por várias manutenções em seus equipamentos.
Além disso, o sindicato informou que o setor de destilação também foi atingido, “causando o rompimento de várias linhas de tubulações”.
Liberação das Unidades atingidas
Em novembro do último ano, a ANP havia liberado a Unidade de Craqueamento U-220A. Atualmente, resta apenas a liberação da Unidade de Tratamento de Águas Ácidas U-683, que segue interditada.
De acordo com agência reguladora, a Unidade 683 “não interfere na capacidade de processamento da refinaria, uma vez que há outras unidades que suprem essa finalidade”.
Além disso, o acidente na Petrobras de Paulínia continua sendo investigado pela ANP.