A diretoria da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, a ANP, aprovou nesta quinta-feira (14) a proposta de R$ 855 milhões feita pela Petrobras (PETR4) para Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) sobre investimentos nacionais.
Esse é o primeiro acordo desde a regulamentação do procedimento pela agência, que entrou em vigor em agosto do ano passado.
A proposta da Petrobras abrange blocos e campos de operação exclusiva da estatal — que, anteriormente, descumpriram a cláusula de conteúdo local de contratos de exploração e produção de petróleo extintos ou com fases encerradas.
Com o acordo, o investimento da Petrobras é de um montante de R$ 855,6 milhões em bens e serviços da indústria nacional, com o prazo de até 31 de dezembro de 2026, com conteúdo nacional certificado, de forma que o valor total dos investimentos supera os das multas que seriam aplicadas.
Até o dia 13 de julho, a ANP recebeu 25 propostas de celebração de TACs de conteúdo local, 23 delas referentes a autos de infração emitidos pela ANP até 17 de dezembro de 2021 e duas sobre autos de infração emitidos após o dia 17 de dezembro de 2021.
As propostas recebidas totalizam um valor de R$ 1,887 bilhão e se referem a 42 autos de infração relacionados com 53 contratos de exploração e produção (E&P), contemplando 26 empresas, em consórcio ou individualmente.
Petrobras (PETR4) paga R$ 6,6 por ação e lidera ranking de dividendos em 2022; veja lista
A Petrobras (PETR4) figura como a maior pagadora de dividendos da bolsa no acumulado dos primeiros seis meses de 2022. Nos últimos 12 meses a companhia ostentou um dividend yield (DY) de 40%, segundo dados do Status Invest.
Na média, cada acionista da Petrobras recebeu R$ 6,685 por ação no acumulado de 2022, o maior pagamento em números absolutos.
A companhia tem sido apontado como a ‘galinha dos ovos de ouro’ por causa dos proventos altos e da distribuição dos seus lucros que, em 2022, superaram os resultados do ano anterior. Na média, em 2021, o pagamento foi de R$ 5,65 por ação PETR4.
Em um só pagamento (em maio deste ano), a estatal chegou a distribuir R$ 2,86 por ação preferencial, elevando o DY dos papéis, com a cotação atual de R$ 28.
Apesar do risco político e do imbróglio com o preço dos combustíveis – que teve tensão aumentada com os aumentos e com a PEC dos combustíveis -, os analistas seguem com otimismo com relação as ações da Petrobras.
Cotação
A ação preferencial da Petrobras encerrou o pregão de hoje em queda de 2,69%, a R$ 27,49. No ano, acumula perdas de 5,50%.
(Com informações do Estadão Conteúdo)