A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou nesta sexta-feira (21) a a redução das royalties no campo petrolífero de Polvo. O pedido tinha sido apresentado pela PetroRio (PRIO3), que opera no local.
A alíquota de royalties do campo de Polvo, na Bacia de Campos, será reduzida de 10% para 5% sobre a produção incremental. Isso graças aos novos aportes que a PetroRio realizou.
Essa foi a primeira vez que a ANP reduziu as royalties, após a publicação de novas regras que incentivam investimentos focados no prolongamento da vida útil de campos petrolíferos considerados maduros.
Segundo os cálculos da ANP, a arrecadação total das royalties deverá ser de, aproximadamente, R$ 300 milhões até 2030, graças a extensão da vida útil do campo.
“No caso do campo de Polvo, investimentos realizados na campanha de perfuração de poços em 2018 resultaram em um aumento aproximado de 30% na produção de petróleo”, informou a ANP em um comunicado à imprensa, “Além disso, o término da produção, que estava previsto para dezembro de 2020, foi estendido para 2030, resultando em mais 10 anos de produção”.
PetroRio registra crescimento no lucro líquido
A PetrioRio registrou um crescimento de 854% no lucro líquido do quarto trimestre de 2019. Esse valor é equivalente a R$ 573,6 milhões. No mesmo período do ano de 2018, o lucro foi de R$ 60,1 milhões.
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Por sua vez, o lucro anual da PetroRio registrou R$ 635,4 milhões, alta de 236% em comparação com 2018, quando tinha sido de R$ 204,8 milhões.
A receita líquida em 2019 apresentou aumento de 93,7%, total de R$ 1,6 bilhão. No trimestre, a PetroRio também registrou recorde, de R$ 558 milhões.
Parte da receita foi originada pela venda de óleo.
- 42% da venda do óleo do Campo de Polvo
- 53% da venda do óleo do Campo de Frade
O Ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 791,9 milhões em 2019, recorde para a companhia. O resultado financeiro da PetroRio foi negativo em R$ 158,9 milhões.