Após ‘ano de ouro’, Suno Wealth mira seu primeiro bilhão

Em meio a um ano de 2023 caótico para a indústria de fundos e vários nichos do mercado – tanto em termos de performance como em termos de fluxo de capital -, a Suno Wealth conseguiu descolar dos seus pares e ter um desempenho acima da média.

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Gerindo carteira de mais de 240 famílias, a área de gestão patrimonial teve até 27% de retorno na carteira dos clientes. Na média, a performance da Suno Wealth foi 140% do CDI, sendo o melhor ano casa desde sua criação.

João Arthur Almeida, CIO da Suno Wealth, destaca que o patrimônio sob administração está em torno de R$ 500 milhões, e que neste ano a expectativa é atingir R$ 700 milhões, para na sequência atingir o primeiro R$ 1 bilhão nos próximos anos.

A performance que descolou positivamente da média do mercado, em grande medida, se deu com o ‘sangue frio’ das operações.

Isso dado que o ano começou com uma série de ruídos – a maioria relativa a Brasília e ao novo Governo – e fechou com o Ibovespa renovando sucessivamente suas máximas históricas.

“Tivemos muitos casos expressivos com clientes aqui, porque no começo do ano maioria tinha muito receio. Tinha gente querendo mandar R$ 5 milhões para o exterior falando que estava com medo. No fim, esse mesmo cliente me agradeceu por ter o convencido a não vender sua posição no Brasil”, relata o CIO da Suno Wealth.

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O que esperar da Suno Wealth em 2024

O nível de ‘personalização’ das carteiras da Suno Wealth deve seguir, mantendo a estratégia de avaliar o perfil de risco e as preferências de cada cliente.

Atualmente, a a alocação média está em torno de 40% – dos quais cerca de 32% são em ações e o restante em Fundos Imobiliários (FIIs).

Atualmente os maiores clientes possuem carteira superior à R$ 30 milhões, contudo, o patrimônio inicial para se tornar um cliente Suno Wealth é de R$ 3 milhões.

Em se tratando de perspectivas de mercado, o CIO ressalta que mantém cautela com o mercado internacional, com alocações puramente táticas, ainda analisa China pelas quedas drásticas nos últimos meses, e mantém o otimismo com o mercado doméstico.

“Apesar de o Ibovespa ter renovado máximas, saímos do ano de 2023 com uma visão positiva, ainda temos muita coisa com múltiplos baixos. O índice de small caps por exemplo ainda está 40% abaixo da sua máxima histórica, e temos lucros que podem surpreender para cima, inclusive por conta do cenário de queda de juros que reduz a despesas financeira”.

Sobre as mudanças da porta do escritório para dentro, João Arthur destaca que eventualmente, com o crescimento do patrimônio sob administração, o time de bankers poderá crescer, dada a proximidade da casa com o capacity.

Além disso, ressalta a confiança no time da Suno Wealth, no qual 100% dos bankers possuem certificação CFP e tem desenvolvido boas habilidades comerciais e técnicas – sendo suficientes para lidar com o desafio operacional que é lidar com um grande volume de clientes de patrimônio administrado.

Eduardo Vargas

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