A Ânima Educação (ANIM3) comunicou ao mercado, na noite da última quinta-feira (19), a aquisição da startup MedRoom, empresa de desenvolvimento de soluções em tecnologias imersivas para educação médica. A operação foi realizada por meio de sua subsidiária Brasil Educação e os valores não foram mencionados em seu fato relevante.
Segundo o documento, a startup tem o objetivo de construir objetos educacionais e ambiente de simulação em realidade virtual (RV) e realidade aumentada (RA). “A MedRoom se tornará um dos componentes da proposta de trabalho da Inspirali, vertical da Ânima Educação, responsável pela integração, gestão e desenvolvimento de suas escolas médicas”.
A aquisição, de acordo com o fato relevante, traz a Ânima o portfólio de soluções educacionais e a capacidade de construção de ambiente de simulação realísticas em RV e RA.
“A aplicação dessas soluções tecnológicas de imersão, que continuará atendendo os atuais clientes, é pré-requisito para a superação da dificuldades inerentes à aprendizagem ao longo da vida, relacionadas às características de individualização deste processo específico de aprendizagem”, comunicou o documento.
Ademais, a companhia destaca que a chegada da MedRoom contribui para o hub de inovação Learning Village, “que tem como intuito fortalecer e fomentar a inovação e educação no País, por meio da aplicação de tecnologias exponenciais, desenvolvimento de pessoas e colaboração no ecossistema”.
O Learning Village conta com vários parceiros como Founding Partner:
- BP – Beneficiência Portuguesa de São Paulo
- Hospital Sírio-Libânes
- Deloitte,
- Vibra
- Ambev
- Athie Wohnrath
- CI&T
- Egon Zehnder
- Grupo Kallas
“O hub abrigará também HRtechs e EDtechs, além de escolas de mindfulness e de programação”.
Ânima reverte prejuízo e tem lucro de R$ 1,8 mi no 3T20
A Ânima Educação reverteu o prejuízo de R$ 2,5 milhões, apresentado no terceiro trimestre do ano passado, e registrou lucro líquido de R$ 1,8 milhão no mesmo período deste ano.
A receita líquida da Ânima no terceiro trimestre foi de R$ 350,9 milhões, esse valor é equivalente a um crescimento de 19%, quando no ano passado a receita havia sido de R$ 293,6 milhões.
Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) totalizou R$ 79,6 milhões, em comparação de base anual, alta de 29%. Por sua vez, o Ebitda ajustado avançou 28,8%, passando de R$78,1 milhões para R$ 100,6 milhões.
As despesas gerais e administrativas da Ânima com as aquisições, totalizaram R$ 44,7 milhões, alta de 12,7%, na comparação com o terceiro trimestre do ano passado, quando havia registrado R$ 30,8 milhões, “afetadas pelas aquisições recentes”.