A Ânima (ANIM3) registrou R$ 58,6 milhões em lucro líquido ajustado no terceiro trimestre deste ano. Esse valor é equivalente a um avanço de 195,8% na comparação com o mesmo período no ano anterior, quando havia registrado lucro de R$ 19,8 milhões.
Por sua vez, o lucro líquido da Ânima atribuído aos controladores totalizou R$ 13,1 milhões. Esse valor representa alta de 763% em relação ao período de julho a setembro deste ano.
A receita líquida somou R$ 816,7 milhões, ante R$ 350,9 milhões no terceiro trimestre do ano passado. Segundo o resultado da Ânima do terceiro trimestre, o desempenho foi impulsionado pelas aquisições recentes.
O Ebtida ajustado (lucro antes do juros, impostos, depreciação e amortização) totalizou R$ 344,3 milhões, alta de 244,8%.
A dívida líquida ajustada da companhia passou de R$ 762,1 mil em setembro de 2020 para R$ 4,667 bilhões em setembro de 2021.
O destaque do balanço da Ânima foi a base de alunos dos cursos digitais (EAD) que a partir de junho de 2021 passaram a ter “maior relevância” no ecossistema da empresa. “Ao final do terceiro trimestre, registramos uma base de 57,1 mil alunos, o que já representa 18,4% da base de alunos do ensino acadêmico total”.
No acumulado dos nove meses de 2021, o ticket médio líquido das unidades da base orgânica foi de R$ 965, apresentando uma evolução de 1,3% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
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No final do mês passado, a Ânima vendeu as Escolas Internacionais de Florianópolis e Blumenau e o Colégio Tupy, em Joinville, para a Bahema Educação (BAHI3).
A operação tem valor fixo mínimo de R$ 30 milhões. A empresa já recebeu a primeira parcela de R$ 18 milhões pelos estabelecimentos em Santa Catarina. Até maio do ano que vem, serão pagos os outros R$ 12 milhões.
Além disso, a venda da Ânima prevê earn out, estimado no cenário base de R$ 6,449 milhões, de acordo com o resultado operacional das escolas, a serem pagos em 2022, 2023 e 2024.