André Brandão pode deixar comando do Banco do Brasil (BBAS3), diz revista

O atual presidente do Banco do Brasil (BBSA3), André Brandão, pode estar para deixar o cargo menos de cinco meses após ser indicado pelo presidente Jair Bolsonaro. A informação é da revista Veja.

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Fontes do governo escutadas pelo veículo afirmaram que a mudança está sendo “seriamente considerada pelo planalto”. André Brandão, entretanto, não será exonerado. O atual presidente do Banco do Brasil deve ser remanejado para outra função estratégica pela equipe do Ministério da Economia.

A possível mudança vem dois depois de instituição anunciar uma reestruturação em que desativará 361 unidades físicas para focar em sua digitalização. 112 agências, sete escritórios e 242 postos de atendimentos serão fechados. Outras 145 unidades se transformarão em lojas, sem guichês de caixa, voltadas à assessoria e ao relacionamento com clientes.

Além disso, o Banco do Brasil anunciou também dois novos programas de desligamentos voluntários com o intuito de diminuir seu quadro de funcionários em até cinco mil pessoas.

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“A reorganização da rede de atendimento objetiva sua adequação ao novo perfil e comportamento dos clientes e compreende, além das medidas de otimização de estrutura, outros movimentos de revisão e redimensionamento nas diretorias, áreas de apoio e rede, priorizando a especialização do atendimento e a ampliação da oferta de soluções digitais”, afirma em documento.

Anúncio de reestruturação do Banco do Brasil desagradou associação de funcionários

O anúncio desagradou a Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (ANABB), que solicitou esclarecimentos sobre as medidas de redimensionamento. Em nota, a associação afirmou que a movimentação é uma “cortina de fumaça” para um processo de privatização.

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“Uma forma de se desfazer de patrimônio público é ir, gradativamente, enfraquecendo as empresas e comprometendo seu desempenho”, comento o presidente da ANABB, Reinaldo Fujimoto, em documento.

Para a entidade, as alterações anunciadas sobrecarregarão os funcionários do Banco do Brasil, que tem “papel histórico e institucional na economia brasileira em momentos de estagnação econômica”.

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Vitor Azevedo

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