Andrade Gutierrez negocia venda da CCR (CCRO3) por R$ 4,5 bi, diz coluna

A Andrade Gutierrez decidiu vender sua participação em uma das maiores concessionárias de infraestrutura do Brasil, a CCR (CCRO3). A empreiteira, que no atual momento se encontra endividada e inadimplente, é dona de 14,9% da empresa. As informações são da coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2023/03/1420x240-Planilha-controle-de-gastos.png

Segundo o veículo, as negociações para a venda da CCR estão em fase avançada. Os interessados são a gestora IG4 Capital e o fundo canadense CPP, que na semana passada comprou um dos blocos da Cedae. A Votorantim tinha interesse mas não segue mais na disputa.

Suno One: acesse gratuitamente eBooks, Minicursos, Artigos e Vídeo Aulas sobre investimentos com um único cadastro. Clique para saber mais!

O negócio da venda de 14,9% da empresa de infraestrutura está em torno de R$ 4,5 bilhões. A CCR é dona de 13 concessões rodoviárias, cinco aeroportos e seis de mobilidade urbana.

Consórcio liderado pela CCR arremata linhas 8 e 9 da CPTM por R$ 980 mi

Em meados de abril, o consórcio liderado pela CCR arrematou as linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) em leilão promovido pelo governo de São Paulo.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2023/03/1420x240-Planilha-controle-de-gastos.png

Ao todo, quatro consórcios deram lances. A CCR venceu com uma proposta no valor de R$ 980 milhões, um ágio de 202,5%.

O contrato terá prazo de 30 anos e a concessionária ficará responsável pela operação, conservação, manutenção, modernização das instalações existentes, construção de novas estações e aquisição de novos trens, propiciando melhorias de desempenho e de qualidade aos serviços prestados.

O governo de São Paulo estima mais de R$ 3,2 bilhões em investimentos ao longo do contrato.

Nas semanas antecedentes do consórcio arrematar linhas da CPTM, a CCR havia garantido na concessão de dois dos três blocos de aeroportos ofertados pelo governo federal e foi destaque entre as companhias participantes.

A empresa ficou com o Bloco Sul após oferecer R$ 2,12 bilhões, um ágio de 1.534% sobre o preço mínimo, de R$ 130,2 milhões.

Além da CCR, Aena Desarollo e Infraestrutura Brasil Holding também fizeram propostas pelo ativo, que conta com nove terminais, estando entre eles os aeroportos de Curitiba e de Foz do Iguaçu, no Paraná, e o de Joinville, em Santa Catarina.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2023/04/1420x240-Planilha-vida-financeira-true.png

Poliana Santos

Compartilhe sua opinião

Receba atualizações diárias sobre o mercado diretamente no seu celular

WhatsApp Suno