Pela segunda vez seguida, a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) reduziu a projeção para a cotação do dólar no fim de 2021, passando de R$ 5,20 para R$ 5,00.
Além do dólar , o grupo também alterou a projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro neste ano, elevando de 5,2% para 5,4%. A mudança acontece porque os economistas esperam um segundo trimestre um pouco mais forte do que o previsto anteriormente.
A projeção para a atividade econômica no segundo trimestre passou de estabilidade (0%), para avanço de 0,15%. Para o terceiro e quarto trimestres, foram mantidas as expectativas de crescimento de 0,6% e de 0,5%, respectivamente.
Nesta sexta-feira (6), por volta das 14h15, o dólar tinha uma leve alta de 0,21%, negociado a R$ 5,22.
Selic
A Selic deve subir para 5,25% ao ano nesta quarta-feira e chegar a 7% no fim de 2021, conforme o relatório. A Anbima previa anteriormente que a taxa básica chegaria em dezembro deste ano a 6,5%.
A aposta de um aumento de 1 ponto porcentual pelo Comitê de Política Monetária (Copom) nesta quarta é majoritária no mercado, segundo levantamento do Projeções Broadcast, e foi compartilhada pelo Grupo Consultivo Macroeconômico, formado por economistas de instituições conveniadas à Anbima no relatório divulgado no fim da manhã.
No texto, o grupo escreveu que prevê mais três altas da Selic neste ciclo de aperto monetário. São esperadas mais uma elevação de um ponto porcentual em setembro; de 0,50 ponto porcentual em outubro e de 0,25pp em dezembro.
Inflação
Pela sexta vez seguida, os economistas também revisaram a projeção do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do ano, que foi de 5,8% para 6,8%. A estimativa está acima do teto de tolerância da meta da inflação para 2021, que é de 5,25%.
Última cotação do dólar
Na última sessão, quinta-feira (5), o dólar encerrou o pregão em alta de 0,57%, a R$ 5,21.
(Com informações do Estadão Conteúdo)
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