Anatel homologa nova oferta da TIM (TIMS3) para roaming no atacado

A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) homologou, nesta quarta-feira (28) a nova oferta da TIM (TIMS3) para roaming no atacado, destinado a operadoras virtuais (mobile virtual network operator, ou MVNOs).

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Essas empresas alugam redes das grandes teles para atender o consumidor final, ampliando a oferta dos serviços de voz e internet.

A decisão pela homologação foi assinada pelo superintendente de competição da Anatel, José Borges da Silva Neto, em despacho que segue orientações da área técnica da agência reguladora.

A oferta do roaming a preços acessíveis para concorrentes foi uma contrapartida exigida pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e pela Anatel para aprovarem o fatiamento das redes móveis da Oi (OIBR3) entre o trio formado por TIM, Telefônica (VIVT3) e Claro, situação que gerou uma concentração de mercado.

Nos últimos anos, o mercado viu uma redução de cinco operadoras nacionais para apenas três. Além da venda da Oi, houve também a venda da Nextel. O propósito de definir preços justos de roaming foi reabrir esse mercado colocando as redes de TIM, Vivo e Claro à disposição de outras empresas.

O despacho da Anatel prevê ainda que a TIM deverá submeter para revisão novas ofertas para exploração do serviço móvel pessoal pelas MVNOs em até 18 meses contados da publicação do acordo.

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Vivo (VIVT3) e Tim prometem dividendos, diz Bank of America

Vivo (VIVT3) e a Tim devem continuar distribuindo bons dividendos, apesar do lucro líquido reduzido com o aumento de despesas na primeira metade do ano, segundo o Bank of America.

Apesar dos fortes resultados operacionais do segundo trimestre do ano, o lucro líquido veio fraco para a Tim e Vivo, principalmente em função das despesas com a compra da Oi (OIBR3).

O BofA revisou a sua previsão de lucro para as operadoras, aumentando o lucro líquido em 1% para 2022 e 2023 para a Tim e diminuindo em 13% e 18% para a Vivo — o que traz dúvidas sobre a capacidade das companhias em manter um fluxo de pagamento de dividendos aos acionistas.

A casa, entretanto, mantém expectativas otimistas com relação esse ponto, já que, em termos de geração de caixa, Tim e Vivo estão “no auge”, com rendimentos de fluxo de caixa do acionista (valor dos dividendos que a empresa irá distribuir aos investidores) de 10% e 9% esperados para 2023, respectivamente.

O banco também acredita que a receita líquida das companhias deve ser impulsionada pela nova reorganização do mercado após a absorção da Oi, a chegada do 5G e a redução do ICMS (imposto sobre circulação de mercadorias e prestação de serviços).

A Tim possui uma reserva de capital de cerca de R$ 6 bilhões, suficiente para pagar proventos por um período mínimo de três anos, assumindo a base de R$2 bilhões por ano. A Vivo, por outro lado, já utilizou a maior parte de suas reservas de capital, tendo atualmente R$ 3,5 bilhões, mas a empresa pode fazer uma redução de capital (mediante aprovação da Anatel) e assim reforçar sua capacidade de pagamento de dividendos.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

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Victória Anhesini

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