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Anac suspende todos os voos e operações da Avianca Brasil

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Leilão da Avianca Brasil deve ocorrer em 10 de julho. (divulgação)

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que suspendeu todas as as operações da Avianca Brasil nesta sexta-feira (24). Assim, a companhia aérea fica impossibilitada de realizar voos. De acordo com a Anac, a decisão se mantém até a empresa comprovar que tem capacidade de manter as atividades com segurança.

A agência recomenda que passageiros com voos da Avianca marcados para os próximos dias entrem em contato com a empresa. Os clientes devem receber atendimento com opções como reembolso ou reacomodação em outros voos. Isso porque a aérea é obrigada por lei a manter o suporte.

Segunda greve

Além disso, os funcionários da Avianca decidiram retomar greve a partir desta sexta-feira nos aeroportos de Congonhas e Santos Dumont. A paralisação foi suspensa no último domingo (19).

Saiba Mais: Avianca: Tripulação vai retomar greve nesta sexta-feira

De acordo com o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), durante a greve a operação da Avianca deveria ser mantida em 60%. Assim como o determinado na primeira paralisação pelo Tribunal Superior do trabalho (TST). Contudo, com a decisão da Anac, as operações estão completamente suspensas.

De acordo com o sindicato, pilotos e comissários estão sem receber seus salários. Além disso, também seguem atrasadas as diárias de alimentação, vale alimentação e depósitos do FGTS. Segundo o SNA.

Crise na Avianca

A Avianca é a quarta maior companhia aérea do Brasil e está em recuperação judicial desde dezembro 2018. O pedido foi registrado na 1ª Vara Empresarial de São Paulo em 10 de dezembro, após crescentes prejuízos e atrasos em pagamentos de arrendamento de aeronaves.

Saiba Mais: Avianca: Cade avalia investigação sobre recuperação judicial da aérea

Por causa da falta de pagamento, os credores apresentaram recursos para a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A agência recebeu pedidos por retirar as aeronaves operadas pela empresa do Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB).

Além disso, a Avianca Brasil também deixou de pagar seus funcionários. Antes da crise, a empresa possuía 5,3 mil funcionários, deles 617 eram pilotos e 1,1 mil comissários.

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