Anac: aéreas brasileiras registraram prejuízo de R$1,9 bi em 2018

As principais companhias áreas do Brasil registraram um prejuízo de R$ 1,9 bilhão em 2018. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (10) pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). As quatro companhias áreas analisadas pelo órgão de controle aéreo foram a Latam, a Gol, a Azul e a Avianca.

Segundo o relatório divulgado pela Anac, o lucro das companhias áreas no último trimestre de 2018 foi de R$ 107 milhões. No mesmo período em 2017, o lucro tinha sido de R$ 492,5 milhões. Estes dados mostram uma queda no desempenho das empresas aéreas nos últimos três meses de 2018.

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Resultados negativos da companhias aéreas

A Gol registrou um lucro líquido de R$ 1,17 bilhão no ano passado, em comparação ao lucro de R$ 41,6 milhões registrado em 2017. A Azul também sofreu redução no lucro, obtendo R$170,2 milhões no ano passado, contra R$29,2 milhões do mesmo período de 2017.

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A Latam apresentou prejuízo de R$ 442,9 milhões em 2018, e lucro de R$ 120,5 milhões em 2017. Já a Avianca sofreu prejuízo de R$ 491,9 milhões no último ano, comparado ao lucro de R$ 41,6 milhões obtido em 2017.

Segundo a Anac, a receita operacional das companhias áreas registrou um crescimento de 15,3% em 2018 em comparação ao ano anterior. O valor atingido foi de R$ 40,7 bilhões no ano passado.

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O acréscimo de 25,2% nos custos dos serviços prestados se refletiu na queda do lucro bruto das empresas. Em 2018, o lucro de R$ 4,7 bilhões representou uma queda em relação aos R$ 6,5 bilhões obtidos em 2017.

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Dólar em alta e querosene mais caro

O aumento do preço do querosene e a desvalorização do real em referência ao dólar também incidiram sobre os custos. A cotação da moeda norte-americana atingiu diretamente o preço do combustível e a manutenção das aeronaves.

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A Anac ainda divulgou que a tarifa média dos voos domésticos durante o primeiro trimestre de 2019 sofreu uma redução de 1,3% em relação ao valor médio registrado em 2018. A Avianca, entre as quatro maiores companhias áreas do País, foi a que registrou maior reajuste no preço médio da tarifa. O valor do aumento nas passagens da companhia aérea corresponde a 9,2%.

Giovanna Oliveira

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