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Americanas (AMER3) conclui compra milionária de 30% de uma empresa; veja o valor pago

Americanas (AMER3) conclui compra milionária de 30% de uma empresa

Americanas (AMER3). Foto: Divulgação

A Americanas (AMER3) concluiu a compra de ações ordinárias que representam 30% do capital social da Uni.Co, a partir da realização do pagamento de R$ 106,94 milhões.

Esse pagamento da Americanas foi realizado para a Squadra I Fundo de Investimento em Participação Multiestratégia e também para os outros investidores minoritários.

A partir dessa nova aquisição, a Americanas passou a ter a titularidade de todo o capital social da Uni.Co, que é a proprietária de marcas como a Puket e a Imaginarium.

A Americanas está em processo de recuperação judicial, iniciado após vir a público a informação de que existiam fraudes contábeis em seus balanços.

No dia 14 de março de 2024, a empresa começou a pagar aproximadamente 500 fornecedores. Esse processo se inicia após a companhia pagar as dívidas trabalhistas que estavam em aberto, assim como valores devidos a micro e pequenas empresas.

O pior momento já passou para a Americanas?

A Justiça do Rio de Janeiro homologou o Plano de Recuperação Judicial (PRJ) da Americanas e de suas subsidiárias no dia 26 de março de 2024, em conformidade com a decisão tomada na Assembleia Geral de Credores, realizada em dezembro de 2023, quando foi permitido que a companhia entrasse em processo de recuperação judicial.

“A Americanas, de acordo com o PRJ aprovado e homologado judicialmente, divulgará comunicados aos credores e ao mercado a respeito dos prazos a serem iniciados com a publicação da decisão judicial que homologou o PRJ”, destacou o comunicado na época.

“Acreditamos que foi um ano positivo considerando esse contexto e a incerteza que se dissipou um pouco”, afirmou na ocasião o presidente da Americanas, Leonardo Coelho, que destacou ainda que a “fase crítica” da crise da varejista já teria sido superada.

Em teleconferência de resultados com os principais executivos da Americanas, os executivos disseram que a aprovação do plano sinaliza que, embora ainda seja preciso se recuperar da crise, há um contexto de melhorias internas, cuja consolidação deve acontecer em 2025.

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