A American Airlines anunciou nesta quinta-feira (2) que a companhia deverá ter uma queda de 25% em sua capacidade internacional de voos no verão de 2021 em comparação ao mesmo período de 2019.
A diminuição ocorrerá em um momento em que a American Airlines está reduzindo suas operações para lidar com a queda na demanda de viagens causada pela pandemia de coronavírus (covid-19).
“Em um esforço para atender à baixa demanda resultante do surto de coronavírus, a companhia aérea realinhará sua rede com o objetivo de melhorar a lucratividade a longo prazo”, informou a aérea em comunicado.
A companhia aérea também afirmou que deixará de operar três rotas transatlânticas, de Charlotte, Carolina do Norte e Filadélfia, além de outras cinco rotas que possuem uma performance baixa, que saem de Los Angeles com destinos à Ásia e América do Sul.
Apesar de ter anunciado, há menos de uma semana, que voltaria a operar com toda capacidade a partir da última quarta-feira (1), a companhia comunicou, nesta semana, que poderá diminuir sua força de trabalho para lidar com o impacto da pandemia.
American Airlines e aumento da liquidez para lidar com a crise
A aérea comunicou, em meados de junho, que tem como objetivo conseguir mais US$ 3,5 bilhões em novos financiamentos. A ideia por trás disso é aumentar a liquidez da empresa para lidar com o atual momento, que ainda é de incertezas e restrições por conta pandemia de coronavírus.
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A American Airlines também informou, recentemente, que pretende captar US$ 1,5 bilhão com a venda de ações e títulos seniores conversíveis até 2025. Além disso, a aérea irá oferecer US$ 1,5 bilhão em títulos com garantia e comunicou que estuda utilizar um novo empréstimo de US$ 500 milhões, a prazo, com vencimento em 2024.