A American Airlines (NASDAQ: AAL) comunicou no último domingo (21) que tem como objetivo conseguir mais US$ 3,5 bilhões em novos financiamentos. A ideia por trás disso é aumentar a liquidez da empresa para lidar com o atual momento, que ainda é de incertezas e restrições por conta pandemia de coronavírus.
A American Airlines também informou em seu comunicado que pretende captar US$ 1,5 bilhão com a venda de ações e títulos seniores conversíveis até 2025. Além disso, a aérea irá oferecer US$ 1,5 bilhão em títulos com garantia e comunicou que estuda utilizar um novo empréstimo de US$ 500 milhões, a prazo, com vencimento em 2024.
A companhia afirmou que irá usar os recursos líquidos das ofertas de ações e notas conversíveis para melhorar sua posição de liquidez e para outros fins corporativos.
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Apresentação de medidas para voltar a operar da American Airlines
A American Airlines informou, no início deste mês, que irá aumentar seu cronograma de voos nos Estados Unidos em julho, operando com 55% da malha doméstica do mesmo período do ano passado. A companhia enxerga uma maior demanda por viagens aéreas desde o início da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
A aérea está voando com 25% de sua capacidade total neste mês, após ter voado com 20% em maio. A companhia também informou que seu cronograma para voos internacionais também será elevado, atingindo 20% da malha de julho de 2019.
“Como companhia aérea, apostamos conscientemente que a demanda volte. Apostamos na economia”, disse Vasu Raja, vice-presidente sênior de estratégia de rede da American Airlines.
A American Airlines informou que transportou em média 110 mil passageiros por dia na última semana de maio, uma alta de 71% em relação a abril. A empresa aumentará o número de voos a partir de locais que possui centros de operação. São eles: o aeroporto internacional de Dallas e o aeroporto internacional de Chicago.