O Grupo American Airlines afirmou que foi prolongado até 3 de setembro o cancelamento de voos de seus aviões da Boeing 737 MAX.
Antes disso, a companhia aérea havia cancelado os voos do Boeing 73 MAX até 19 de agosto, porque o modelo foi proibido de operar em todo o mundo, devido aos dois acidentes que deixaram 346 mortos na Indonésia e Etiópia.
O modelo foi impedido de decolar, quando um avião da Ethiopian Airlines caiu matando todos os seus passageiros e tripulantes, meses depois da queda do avião da Lion Air, na Indonésia.
Os voos foram proibidos em março. Para que eles voltem a ser autorizados, a Boeing deverá realizar um voo teste que dá a certificação de que o software do avião foi atualizado e que houve treinamento de seus pilotos, pela Federal Aviation Administration (FAA, agência federal de aviação dos Estados Unidos).
A empresa opera uma média de 115 voos diários em suas aeronaves de modelo Boeing 737 MAX.
Saiba mais: Diretor da Boeing admite erros em sistema de alerta dos 737 MAX
Resposta da Boeing
De acordo com a Boeing, a empresa continua “a trabalhar com reguladores globais para prover a informação de que precisam para certificar a atualização do modelo MAX e de seu material de treinamento e assim retornar a frota ao serviço com segurança.
A empresa ainda afirmou que está trabalhando junto as companhias aéreas que são suas clientes para que sigam com os aviões. Além disso, a fabricante de aeronaves garantiu que dará o suporte as empresas quando as operações comerciais forem retomadas.
Saiba mais: Boeing sabia sobre problemas com 737 Max antes do 1° acidente
A FAA não quis falar sobre o caso. No entanto, no último mês, o diretor interino da FAA, Dan Elwell, afirmou que nã há um cronograma para liberação das operações do Boeing 737 MAX.
Notícias Relacionadas