Ações da Americanas (AMER3) despencam após prejuízo de R$ 586 milhões no 4T24
A Americanas (AMER3) encerrou o 4T24 com um prejuízo de R$ 586 milhões. Ações da companhia derretem após balanço.
A Americanas (AMER3) encerrou o quarto trimestre de 2024 (4T24) com um prejuízo de R$ 586 milhões, revertendo o resultado positivo apurado no mesmo período de 2023, quando havia registrado R$ 2,56 bilhões de lucro líquido, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (26).
Por outro lado, o EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da companhia, que segue em recuperação judicial, ficou positivo em R$ 180 milhões no último trimestre do ano passado, contra um EBITDA negativo de R$ 1,18 bilhão no 4T23.
“No quarto trimestre de 2024, destacamos a performance positiva nos dois principais eventos, Black Friday e Natal, com crescimento de receita, número de transações e de itens vendidos, tíquete médio e, ainda mais importante, expansão da margem comercial”, informou a empresa em nota.
Apesar do prejuízo líquido milionário no último trimestre, a Americanas fechou o ano de 2024 com lucro de R$ 8,3 bilhões, impulsionado por ganhos financeiros decorrentes da quitação das dívidas concursais, revertendo o prejuízo de R$ 2,3 bilhões registrado em 2023.
Já a dívida bruta da companhia encerrou 2024 em R$ 1,8 bilhão, sendo R$ 1,7 bilhão em debêntures públicas e R$ 66 milhões em empréstimos e financiamentos de curto e longo prazo.
“Temos consciência e reconhecemos, mais uma vez, que há mais passos a serem dados no caminho para alcançarmos a totalidade de nossa reconstrução e transformação. O ambiente macroeconômico no Brasil e no mundo é um desafio a mais de complexidade”, destacou a Americanas no comunicado.
AMER3: ações despencam após balanço
Depois da divulgação dos resultados, as ações da Americanas operam em forte queda nesta quinta-feira (27). Às 14h42 (horário de Brasília), AMER3 caía 25,30%, cotada a R$ 6,76 na B3, a bolsa de valores brasileira. No acumulado dos últimos 12 meses, os papéis da varejista registram desvalorização superior a 90%.
