Ambev (ABEV3), Movida (MOVI3) e Equatorial (EQTL3) são destaques do mercado financeiro
Entre os principais destaques do mercado financeiro de hoje (23) está a Ambev (ABEV3). O Cade proibiu a empresa de fechar contratos de exclusividade com estabelecimentos até o final da Copa do Mundo.
Além da Ambev, outra empresa que está no radar dos investidores é a Movida (MOVI3), que vai emitir R$ 1 bilhão em debêntures para a aquisição de uma frota e para capital de giro.
Outro destaque do mercado financeiro é a Equatorial (EQTL3), que celebrou um contrato para a compra de ações da Enel Brasil por R$ 1,575 bilhão.
Veja os destaques do mercado financeiro de hoje (23):
Cade proíbe Ambev de fechar contratos de exclusividade com estabelecimentos até o final da Copa do Mundo
O conselheiro do Cade, Gustavo Augusto Freitas de Lima, tomou a decisão de conceder medida preventiva que não permite a Ambev de assinar contratos de exclusividade com alguns tipos de estabelecimentos, como bares e restaurantes das grandes cidades do Brasil até o período de Copa do Mundo.
Essa decisão do membro do Cade envolveu um processo movido pela Heineken, solicitando o fim dos contratos de exclusividade. A medida preventiva concedida por Lima aponta que a Ambev não vai poder firmar contratos de exclusividade com bares e restaurantes onde a empresa tenha mais de 20% de participação de mercado.
Atualmente, a participação da Ambev no mercado nacional se encontra por volta dos 25%, frente a cerca de 60% da Ambev e 15% do Grupo Petrópolis.
Gustavo Augusto Freitas de Lima atua como conselheiro-relator desse caso no Cade. Sua decisão atual acabou contrariando uma decisão anterior da Superintendência-Geral do Cade, que negou a solicitação de medida preventiva da Heineken.
Movida vai emitir R$ 1 bilhão em debêntures
Além da Ambev, outra empresa que está no radar dos investidores é a Movida, que vai emitir R$ 1 bilhão em debêntures para a aquisição de uma frota e também para capital de giro. As debêntures da Movida terão um prazo de 5 anos.
O objetivo da Movida é utilizar os recursos levantados na gestão de negócios da companhia, incluindo compra de frota e capital de giro. A emissão das debêntures será realizada em série única.
Em relação ao valor nominal das debêntures vai incidir uma remuneração equivalente à taxa DI com acréscimo de 2,95%. A oferta da Movida será pública, com esforços restritos de colocação.
Equatorial celebra contrato para a compra de ações da Enel Brasil por R$ 1,575 bilhão
A Equatorial Participações e Investimentos, controlada pela Equatorial Energia, na qualidade de compradora, celebrou um contrato de compra e venda de ações com a Enel Brasil, com interveniência e anuência da companhia, como garantidora, e da Celg Distribuição.
Nos termos do contrato de compra e venda, a Equatorial e a Enel Brasil concordaram, dentre outras matérias, com a aquisição pela compradora de 282.965.232 ações ordinárias, o que representa 99.964% do capital social votante da Celg-D.
No âmbito da Operação, a Equatorial vai pagar R$ 1,575 bilhão, sujeito a correção pela variação do CDI desde a data base de 31 de março de 2022 até a data do fechamento, e também a ajustes positivos ou negativos decorrentes, dentre outros, de variação do seu endividamento líquido e ativos líquidos.
O Preço de aquisição da Equatorial ainda pode ser acrescido de earn-out em função de pagamentos e recebimentos de contingências, nos termos do contrato de compra e venda.
A conclusão da operação está sujeita a determinadas condições precedentes usuais a este tipo de transação, incluindo a aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) e a aprovação da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
Assim, Ambev, Movida e Equatorial são os principais destaques do mercado financeiro do SUNO Notícias, que informa diariamente os principais acontecimentos do dia.