Governo libera R$38,5 milhões para conter crise internacional na Amazônia
O Ministério da Economia aprovou a liberação imediata, neste domingo (25), de R$ 38,5 milhões para conter a crise internacional decorrente das queimadas na Amazônia. A solicitação de descontingenciamento foi feita pelo do Ministério da Defesa na última sexta-feira (23).
A pasta destaca que o valor tem como objetivo reduzir e acompanhar os problemas ocorridos na Amazônia. Além disso, informa que o caso esta sob responsabilidade da Defesa.
“Tal montante se refere ao valor contingenciado da ação de Operações de Garantia da Lei e da Ordem, que conta com uma adotação aprovada de R$ 47,5 milhões, tendo empenhado, até o presente momento, cerca de R$ 7,1 milhões”, informa o Ministério por meio de comunicado à imprensa.
De acordo a pasta econômica, a Defesa responderá ao comando do governo.
“Importante ressaltar que esse Ministério está acompanhando a evolução do tema e tomará as providências necessárias, em conjunto com a Defesa, para atender plenamente o comando presidencial constante do Decreto nº 9.985, de 23 de agosto de 2019.”, informa o comunicado.
Queimadas na Amazônia dificultam acordo entre UE e Mercosul
O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, declarou, no último sábado (24), que é difícil pensar que o bloco europeu possa aprovar um pacto de livre comércio com o Mercosul enquanto o Brasil não detém os incêndios que ocorrem na Amazônia.
The EU stands by the EU-Mercosur agreement but a harmonious ratification is hard to imagine as long as the Brazilian government allows for the destruction of the green lungs of Planet Earth.
— Donald Tusk (@eucopresident) 24 de agosto de 2019
“É claro que apoiamos o acordo entre a UE e o Mercosul (…) mas é difícil imaginar um processo de ratificação enquanto o governo brasileiro permite a destruição da Amazônia”, afirmou Tusk.
Confira Também: R$28 milhões serão destinados ao combate às queimadas na Amazônia
Após a movimentação internacional, no último sábado, o ministro da Defesa, Fernando Azevedo Silva, havia afirmado que a Economia liberaria R$ 28 milhões para o combate às queimadas na Amazônia.