Amazon faz teste de qualificação de itens para diminuir disputa com varejistas

A gigante do varejo online Amazon está qualificando produtos como “top brands”. A ideia de separar as mercadorias do site por ordem de aprovação do público, e com base em uma empresa de pesquisa de e-commerce, pode diminuir a disputa com varejistas que possuem lojas físicas.

Dessa forma, marcas como New Balance, Under Armour, Fruit of the Loom e Speedo ganharam etiquetas de marcas de primeira linha. De acordo com uma representante da Amazon, as companhias listadas como marcas “top” não precisarão pagar pela qualificação feita pela varejista do comércio eletrônico.

Em seu site, a Amazon já classifica alguns produtos como “best sellers” ou “Amazon’s Choice”, que são ‘rankeados’ por preço e comentários de sobre a satisfação de clientes. De acordo com especialistas, isso pode induzir os consumidores na aquisição de novos produtos.

Em contrapartida, pessoas opostas a essa ideia dizem que a Amazon pode utilizar esse sistema para influenciar os compradores a adquirirem produtos de suas marcas próprias e, dessa forma, não optarem por outras marcas do mercado.

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Nos Estados Unidos, a empresa de Jeff Bezos detém 40% das vendas online, segundo a Emarketer Inc. Sendo assim, a empresa estimulou o avanço do e-commerce nos últimos anos.

A Amazon, entretanto, também já foi criticada por dar espaço a vendedores independentes em seu site. Esses comerciantes, segundo criticos, são responsáveis por diminuir a credibilidade da varejista deixando que produtos falsificados sejam anunciados. Contudo, a Amazon já alegou que há a possibilidade de denunciar empresas suspeitas.

Veja também: FedEx anuncia que não vai mais fazer entregas da Amazon 

Amazon visa a abertura de lojas físicas de bebidas nos EUA

A maior empresa do mundo no segmento do comércio eletrônico, continua rompendo suas barreiras. A empresa de Jeff Bezos, que vem abrindo algumas lojas físicas nos EUA, agora que adentrar à categorias de bebidas alcoólicas.

De acordo com o jornal “San Francisco Business Times”, a Amazon solicitou a autorização dos órgão reguladores de São Francisco, nos Estados Unidos, para abrir a unidade física.

Juliano Passaro

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