A Nike informou, nesta quarta-feira (13), que irá deixar de vender roupas e tênis diretamente no site da Amazon. A Nike também declarou que decidiu se concentrar em seus negócios diretos, mas buscará parcerias com outras plataformas varejistas.
De acordo com o jornal “Dow Jones Newswires”, executivos da Nike estariam descontentes com a forma como os vendedores não autorizados continuaram disponíveis aos clientes na Amazon.
A Nike atualmente foca em aumentar as vendas em suas próprias lojas, aplicativos e site. Para isso, a empresa reduziu o número de varejistas que utilizava e agora tem mais de 30% de suas vendas anuais advindas de seus canais diretos com o consumidor.
A Amazon não quis comentar sobre o assunto.
Rede de supermercados da Amazon
A Amazon anunciou que irá abrir uma rede de supermercados própria no próximo ano, diferente do Whole Food Market, que foi adquirido pela empresa em 2017. A ideia da companhia norte-americana é ter uma maior participação no mercado de alimentos. Na última terça (12), a empresa anunciou quatro vagas de emprego para o seu primeiro supermercado, que ficará em Woodland Hills, Los Angeles.
Saiba mais: Amazon criará supermercado próprio no ano que vem
Uma porta-voz da Amazon confirmou que a loja será aberta em 2020 e terá métodos convencionais de pagamento, diferente das lojas da Amazon Go, que não utilizam caixas.
A empresa do ecommerce comprou a Whole foods por US$ 13,7 bilhões há dois anos. Entretanto, no setor de alimentos a companhia ainda está longe de se consolidar. A marca Whole Foods vende apenas produtos saudáveis, o que não atinge tantas pessoas, e o novo supermercado da plataforma promete trazer diversos tipos de alimentos, o que foge um pouco dessa linha da Whole.
Especialistas esperavam que a Amazon abrisse uma nova rede de mercados onde produtos como Pepsi e Cheetos, muito vendidos pelo Walmart nos EUA, pudessem ser comercializados.